O Metrô de São Paulo tomou a iniciativa de colocar vigilantes de empresas de segurança privada para atuar em estações com alto fluxo de passageiros, visando garantir a segurança dos usuários. Essa medida foi adotada após a trágica morte de um passageiro que ficou preso entre as portas do trem e da plataforma de uma estação operada pela ViaMobilidade. Nas redes sociais, os usuários do transporte público levantaram questionamentos sobre a presença dos vigilantes nas plataformas logo após o ocorrido.
Com o intuito de evitar novos acidentes, os vigilantes foram designados para auxiliar no embarque e desembarque de passageiros nos horários de pico, inicialmente nas estações das linhas 2-Verde e 3-Vermelha que são equipadas com portas de proteção. O Metrô informou que três empresas de segurança privada foram contratadas entre 2021 e 2024 para atuarem na área de segurança patrimonial em diversos locais ligados ao transporte sobre trilhos.
Após a fatalidade envolvendo o passageiro Lourivaldo Nepomuceno, a empresa decidiu realocar os agentes de segurança para as plataformas, sem gerar custos adicionais. A presença desses vigilantes tem o objetivo de garantir a fluidez e segurança no embarque e desembarque dos usuários em horários de grande movimento. Não há previsão de término para a atuação das empresas privadas nas plataformas do Metrô de São Paulo.
Na linha 5-Lilás, onde ocorreu o acidente, a ViaMobilidade iniciou a instalação de barreiras de proteção nas portas da plataforma. Essas barreiras, conhecidas como Gap Fillers, são estruturas personalizadas fabricadas para preencher o vão existente, impedindo que uma pessoa fique presa acidentalmente. Enquanto aguardam a instalação dos sensores que evitam esmagamento nos vãos, as barreiras emergenciais garantem a segurança dos passageiros. A previsão é que os sensores sejam instalados até fevereiro de 2026.