O Metrô Rio teve seu valor da passagem aumentado de R$ 7,50 para R$ 7,90 neste sábado, o que o torna o meio de transporte com a viagem mais cara do Rio de Janeiro. Com essa alteração, a distância em relação ao segundo lugar no ranking, Brasília (R$ 5,50), aumenta significativamente, consolidando sua posição como um dos metrôs mais caros do Brasil.
A autorização para o aumento de 5,33% da passagem no Rio foi concedida pela Agência Reguladora de Serviços Públicos Concedidos de Transportes, a Agetransp, nesta terça-feira. Esse reajuste anual está previsto no contrato de concessão do Metrô Rio, seguindo as normas estabelecidas para o setor.
Apesar do aumento, a tarifa social continuará em R$ 5, beneficiando os usuários do Bilhete Único Intermunicipal com renda de até R$ 3.205,20. Esse subsídio ajuda a manter o valor da passagem acessível para uma parcela da população, permitindo o uso do metrô e dos trens da Supervia a um custo reduzido.
Seguindo o contrato de concessão, o Metrô Rio apresentou à Agetransp o cálculo do reajuste tarifário baseado na variação do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) acumulado nos últimos 12 meses. A concessionária destaca que, ao contrário de outras cidades brasileiras, o Rio não recebe subsídio para a tarifa, o que impacta diretamente em seu custo para os usuários.
Diante desse cenário, o governo do Estado do Rio estuda a implementação do projeto Tarifa-RJ, que visa subsidiar parte da passagem do metrô. Essa iniciativa tem como objetivo equilibrar o custo do transporte público, tornando-o mais acessível para a população.
Em relação aos demais meios de transporte no Rio de Janeiro, os valores atualizados são os seguintes: ônibus municipais, BRTs e VLT por R$ 4,70; trens por R$ 7,60; barcas por R$ 7,70; e, a partir de 12 de abril, o Metrô Rio por R$ 7,90. Com essas informações, os usuários podem se programar para utilizar o transporte público de forma consciente e eficiente.