Metrobus aposta em ônibus elétricos para reforçar frota do Eixo Anhanguera

Metrobus aposta em ônibus elétricos para reforçar frota do Eixo Anhanguera

O aluguel de mais ônibus elétricos para a frota do Eixo Anhanguera foi liberado pelo Tribunal de Contas de Goiás (TCE-GO). A liberação, no entanto, foi condicionada a uma série de mudanças no contrato que havia sido suspenso pelo órgão de controle externo em maio deste ano. O documento previa 114 veículos para melhorar o serviço que faz o transporte coletivo entre as regiões norte e sul da capital e inclui a  região metropolitana. Um novo edital deve ser publicado ainda em 2022.

Uma das alterações é a fixação de um teto de gastos em R$ 1,5 bilhão com o aluguel. O novo documento deverá obrigar a vencedora do processo licitatório a aceitar a mudança de concessionária ou do sistema de transporte coletivo. Além de ser necessário apresentar a estimativa de custo total da contratação dos ônibus, o prazo do contrato e máximo previsto em despesa à Secretaria Estadual de Economia de Goiás e ainda projeção de impacto orçamentário embasado pela Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) nas contas da empresa.

Para tentar solucionar os problemas mecânicos e as reclamações de usuários, a  Metrobus providenciou o aluguel de 36 ônibus, sendo 12 com operação em Senador Canedo, 18 em Trindade e 6 no Terminal Vera Cruz, totalizando 117 veículos rodando pelo Eixo Anhanguera. O governo estadual anunciou em janeiro deste ano os preparativos para a chegada de frota 100% elétrica, movido apenas à bateria. É possível transportar até 170 passageiros, sendo 59 sentados e com espaço reservado para cadeirantes. 

Essas alterações têm um preço, porém eles não serão repassados aos usuários do transporte coletivo. Segundo o governo do estado, os custos serão arcados pelo erário. A tarifa neste ano foi mantida em R$4,30 e a viagem na linha permanece gratuita para estudantes, idosos e pessoas com deficiência. O Eixo Anhanguera vem passando por uma modernização há algum tempo. O pagamento da passagem agora incluiu o cartão de débito como pagamento nas máquinas de autoatendimento para a compra de créditos para recarga dos bilhetes utilizados nos transportes da cidade.

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Quatro estudantes da PUC-SP são desligados após se envolverem em atos racistas durante jogo

Quatro estudantes de Direito da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) foram desligados de seus estágios em escritórios de advocacia após um vídeo viralizar nas redes sociais, mostrando atos de racismo e aporofobia cometidos durante uma partida de handebol nos Jogos Jurídicos Estaduais. O incidente ocorreu no último sábado, 17, em Americana, interior de São Paulo. Nos registros, os alunos ofenderam colegas da Universidade de São Paulo (USP), chamando-os de “cotistas” e “pobres”.

As demissões foram confirmadas por meio de notas oficiais enviadas às redações. O escritório Machado Meyer Advogados, por exemplo, anunciou a demissão de Marina Lessi de Moraes, afirmando que a decisão estava alinhada aos seus valores institucionais, com o compromisso de manter um ambiente inclusivo e respeitoso. O escritório Tortoro, Madureira e Ragazzi também confirmou a dispensa de Matheus Antiquera Leitzke, reiterando que não tolera práticas discriminatórias em suas instalações. O Castro Barros Advogados fez o mesmo, informando que Arthur Martins Henry foi desligado por atitudes incompatíveis com o ambiente da firma. O escritório Pinheiro Neto Advogados também comunicou que Tatiane Joseph Khoury não faz mais parte de sua equipe, destacando o repúdio ao racismo e qualquer forma de preconceito.

Repercussão do caso

O episódio gerou forte indignação nas redes sociais e foi amplamente criticado. O Centro Acadêmico XI de Agosto, que representa os alunos da Faculdade de Direito da USP, se manifestou, expressando “espanto, indignação e revolta” com as ofensas racistas e aporofóbicas proferidas pelos alunos da PUC-SP. A instituição ressaltou que o incidente representou uma violência contra toda a comunidade acadêmica.

Em resposta, a reitoria da PUC-SP determinou a apuração rigorosa dos fatos pela Faculdade de Direito. Em comunicado, a universidade afirmou que os responsáveis serão devidamente responsabilizados e conscientizados sobre as consequências de suas atitudes. A PUC-SP reiterou que manifestações discriminatórias são inaceitáveis e violam os princípios estabelecidos em seu Estatuto e Regimento.

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