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Metrobus aposta em ônibus elétricos para reforçar frota do Eixo Anhanguera

Última atualização 12/10/2022 | 10:32

O aluguel de mais ônibus elétricos para a frota do Eixo Anhanguera foi liberado pelo Tribunal de Contas de Goiás (TCE-GO). A liberação, no entanto, foi condicionada a uma série de mudanças no contrato que havia sido suspenso pelo órgão de controle externo em maio deste ano. O documento previa 114 veículos para melhorar o serviço que faz o transporte coletivo entre as regiões norte e sul da capital e inclui a  região metropolitana. Um novo edital deve ser publicado ainda em 2022.

Uma das alterações é a fixação de um teto de gastos em R$ 1,5 bilhão com o aluguel. O novo documento deverá obrigar a vencedora do processo licitatório a aceitar a mudança de concessionária ou do sistema de transporte coletivo. Além de ser necessário apresentar a estimativa de custo total da contratação dos ônibus, o prazo do contrato e máximo previsto em despesa à Secretaria Estadual de Economia de Goiás e ainda projeção de impacto orçamentário embasado pela Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) nas contas da empresa.

Para tentar solucionar os problemas mecânicos e as reclamações de usuários, a  Metrobus providenciou o aluguel de 36 ônibus, sendo 12 com operação em Senador Canedo, 18 em Trindade e 6 no Terminal Vera Cruz, totalizando 117 veículos rodando pelo Eixo Anhanguera. O governo estadual anunciou em janeiro deste ano os preparativos para a chegada de frota 100% elétrica, movido apenas à bateria. É possível transportar até 170 passageiros, sendo 59 sentados e com espaço reservado para cadeirantes. 

Essas alterações têm um preço, porém eles não serão repassados aos usuários do transporte coletivo. Segundo o governo do estado, os custos serão arcados pelo erário. A tarifa neste ano foi mantida em R$4,30 e a viagem na linha permanece gratuita para estudantes, idosos e pessoas com deficiência. O Eixo Anhanguera vem passando por uma modernização há algum tempo. O pagamento da passagem agora incluiu o cartão de débito como pagamento nas máquinas de autoatendimento para a compra de créditos para recarga dos bilhetes utilizados nos transportes da cidade.