MG: Ex-vereador e policial reformado mata a esposa e se entrega

Ex-vereador e policial da reserva mata esposa

MG: Ex-vereador e policial reformado mata a esposa e se entrega

Ex-vereador e policial militar reformado, Joel Morais Asevedo Junior, de 51 anos, matou a própria esposa, de 28 anos, na madrugada desta quarta-feira (8) no munícipio Muriaé, na Zona da Mata mineira. Ele foi o responsável por avisar a polícia horas depois, quando se entregou às autoridades.

Pricila Asevedo era personal trainer e deixa um filho de 1 ano e 1 meses. O policial reformado confessou o crime na Delegacia Especializada de Atendimento a Mulheres (Deam) e entregou uma pistola de calibre 380, a qual teria cometido o homicídio.

“Diante da confissão, decidi pedir a prisão temporária dele. Nesta tarde, ele será conduzido até o 21º Batalhão da Polícia Militar, em Ubá, onde ficará preso à disposição da Justiça”, explica a delegada Natalia Magalhães.

O corpo da vítima foi encontrado pelos policiais civis ensanguentado em cima da cama, no quarto do casal. A perícia identificou duas perfurações no crânio da vítima.

De acordo com a delegada, a Polícia Civil ainda apura a motivação do crime. “Nós demos início às investigações e vamos marcar uma oitiva com o autor para elucidar melhor os fatos”, complementa.

Durante os trabalhos periciais, foram apreendidos um relógio e um aparelho celular do autor do homicídio. O telefone da vítima e seus documentos não foram encontrados no local. Questionado sobre os pertences, o esposo de Priscila disse que não sabia onde estavam.

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Quatro estudantes da PUC-SP são desligados após se envolverem em atos racistas durante jogo

Quatro estudantes de Direito da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) foram desligados de seus estágios em escritórios de advocacia após um vídeo viralizar nas redes sociais, mostrando atos de racismo e aporofobia cometidos durante uma partida de handebol nos Jogos Jurídicos Estaduais. O incidente ocorreu no último sábado, 17, em Americana, interior de São Paulo. Nos registros, os alunos ofenderam colegas da Universidade de São Paulo (USP), chamando-os de “cotistas” e “pobres”.

As demissões foram confirmadas por meio de notas oficiais enviadas às redações. O escritório Machado Meyer Advogados, por exemplo, anunciou a demissão de Marina Lessi de Moraes, afirmando que a decisão estava alinhada aos seus valores institucionais, com o compromisso de manter um ambiente inclusivo e respeitoso. O escritório Tortoro, Madureira e Ragazzi também confirmou a dispensa de Matheus Antiquera Leitzke, reiterando que não tolera práticas discriminatórias em suas instalações. O Castro Barros Advogados fez o mesmo, informando que Arthur Martins Henry foi desligado por atitudes incompatíveis com o ambiente da firma. O escritório Pinheiro Neto Advogados também comunicou que Tatiane Joseph Khoury não faz mais parte de sua equipe, destacando o repúdio ao racismo e qualquer forma de preconceito.

Repercussão do caso

O episódio gerou forte indignação nas redes sociais e foi amplamente criticado. O Centro Acadêmico XI de Agosto, que representa os alunos da Faculdade de Direito da USP, se manifestou, expressando “espanto, indignação e revolta” com as ofensas racistas e aporofóbicas proferidas pelos alunos da PUC-SP. A instituição ressaltou que o incidente representou uma violência contra toda a comunidade acadêmica.

Em resposta, a reitoria da PUC-SP determinou a apuração rigorosa dos fatos pela Faculdade de Direito. Em comunicado, a universidade afirmou que os responsáveis serão devidamente responsabilizados e conscientizados sobre as consequências de suas atitudes. A PUC-SP reiterou que manifestações discriminatórias são inaceitáveis e violam os princípios estabelecidos em seu Estatuto e Regimento.

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