Michel Temer participa de evento da Prefeitura de Goiânia

Michel Temer, presidente da República, participou junto com o prefeito Iris Rezende da abertura oficial da 16ª edição do Mutirão da Prefeitura. O evento, que reúne cerca de 120 serviços da administração municipal, ocorre na região Noroeste de Goiânia e a estrutura que abriga os diversos estandes da administração municipal está instalada na Praça da Feira do Jardim Curitiba I.

Até as 17 horas desta sexta-feira, 10, e entre 8h e 12h de amanhã, sábado, 11, o Mutirão da Prefeitura atenderá as diversas demandas da população de 14 bairros da região do Jardim Curitiba I. Cerca de 120 serviços da administração municipal estão sendo oferecidos à população.

Michel Temer visitou alguns estandes dos diversos órgãos da Prefeitura e assistiu a apresentação do Coral em Vozes, da Secretaria Municipal de Educação. No estande da Saúde, o presidente fez a vacinação de uma criança e reforçou a Campanha Nacional de Vacinação contra a Poliomielite e o Sarampo, ação que ocorre em todo o Brasil. Crianças com idade entre 1 e 4 quatros e 11 meses podem se vacinar no estande da Saúde Municipal no Mutirão durante os dois dias do evento, ou em outros 66 postos espalhados por toda cidade.

Em rápida fala, Temer elogiou o Mutirão, modelo de trabalho idealizado pelo prefeito Iris Rezende ainda na década de 1960, reconhecido e copiado no mundo inteiro. Para o presidente, a sistemática empregada nos mutirões favorece o atendimento das demandas da população e de fato aproxima administração pública e população.

Durante os dois dias do evento, a população da região terá à disposição no Mutirão da Prefeitura serviços de saúde, como exames e vacinação, além de ações de embelezamento, emissão de documentos, como carteira de identidade, de trabalho e de estudante, cartão do idoso, entre outros serviços públicos municipais.

Serviços de infraestrutura, limpeza urbana, sinalização de trânsito e reforma de prédios públicos estão sendo executados na região pela Secretaria Municipal de Infraestrutura e Serviços Públicos (Seinfra), Companhia de Urbanização de Goiânia (Comurg) e Secretaria Municipal de Trânsito.

 

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Mauro Cid confirma ao STF que Bolsonaro sabia de trama golpista

Em depoimento ao Supremo Tribunal Federal (STF), o tenente-coronel Mauro Cid afirmou que o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) estava ciente de um plano para um golpe de Estado. O ex-ajudante de ordens foi ouvido pelo ministro Alexandre de Moraes na última quinta-feira, 21, para esclarecer contradições entre sua delação premiada e as investigações conduzidas pela Polícia Federal (PF).

De acordo com informações apuradas pela PF, a investigação revelou a existência de um plano envolvendo integrantes do governo Bolsonaro para atentar contra a vida de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), Geraldo Alckmin (PSB) e o ministro Alexandre de Moraes. Contudo, os advogados de Mauro Cid negam que ele tenha confirmado que Bolsonaro estava diretamente envolvido na liderança do suposto plano de execução.

Após prestar depoimento por mais de três horas, o advogado de Cid, Cezar Bittencourt, declarou que seu cliente reiterou informações já apresentadas anteriormente. A advogada Vania Adorno Bittencourt, filha de Cezar, declarou ao Metrópoles que Bolsonaro sabia apenas da tentativa de golpe.

O ministro Alexandre de Moraes validou a colaboração premiada de Mauro Cid, considerando que ele esclareceu omissões e contradições apontadas pela PF. O depoimento foi o segundo do tenente-coronel nesta semana, após a recuperação de arquivos deletados de seus dispositivos eletrônicos pela PF.

Bolsonaro indiciado pela Polícia Federal

No mesmo dia, a Polícia Federal indiciou Jair Bolsonaro e outras 36 pessoas por envolvimento em uma tentativa de golpe de Estado. O relatório foi entregue ao ministro Alexandre de Moraes, responsável pelo caso no STF.

Entre os indiciados estão os ex-ministros Braga Netto e Augusto Heleno, além do presidente do PL, Valdemar Costa Neto. O grupo é acusado de crimes como abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado e organização criminosa, atuando em seis núcleos distintos.

Bolsonaro, em resposta, criticou a condução do inquérito, acusando Moraes de “ajustar depoimentos” e realizar ações fora do que prevê a lei. As investigações continuam em andamento, com implicações graves para os envolvidos.

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