Michelle Bolsonaro faz campanha e arrecada apenas 148 agasalhos

A campanha de arrecadações de agasalhos promovida pela primeira dama, Michelle Bolsonaro, e o ministro da Economia, Paulo Guedes, arrecadou 148 agasalhos durante a campanha. A informação foi publicada no perfil oficial do Ministério da Economia e internautas questionaram a necessidade da divulgação por conta do baixo número arrecadado.

De acordo com o Ministério da Economia, o número se diz a respeito de doações voluntárias de servidores do ministério, grande parte trabalha em método remoto por causa da pandemia.

O resultado da campanha acabou virando piada nas redes sociais:

“148 itens? Um mês de rachadinha da família Bolsonaro compra milhares de vezes isso daí”, escreveu o deputado estadual Flávio Serafini (PSOL-RJ).

“Qualquer organização social arrecada bem mais do que isso em 24hs. E tá fazendo muito mais do que isso sem verba pública. Publicar isso como se fosse um grande feito é até vergonhoso”.

”148? Eu teria vergonha de divulgar isso. Um cheque da Micheque compra mais coisa que isso.” comentou outro internauta.

A divulgação aconteceu no mesmo dia em que o Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu pela maioria dos votos em arquivas o pedido de investigação sobre os cheques depositados na conta de Michelle Bolsonaro pelo ex-assessor do senador Flávio Bolsonaro, Fabrício Queiroz. Segundo extratos bancários, pelo menos 21 cheques foram depositados na conta da primeira-dama entre 2012-2016.

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Lula impõe veto ao indulto de Natal para condenados do 8 de janeiro

Lula Impõe Veto ao Indulto de Natal para Condenados do 8 de Janeiro

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) vetou o indulto de Natal para os condenados pelos atos antidemocráticos ocorridos em 8 de janeiro de 2023, marcando o segundo ano consecutivo em que o benefício é negado aos envolvidos na tentativa de golpe de Estado. O anúncio foi feito na noite de 23 de dezembro, um dia antes da véspera de Natal, destacando a firmeza do governo em lidar com esses crimes.

Além disso, o indulto não será concedido a condenados por abuso de autoridade e crimes contra a administração pública, como peculato e corrupção passiva. O decreto também exclui aqueles condenados por crimes hediondos, tortura e violência contra a mulher, crianças e adolescentes. Integrantes de organizações criminosas, condenados em regimes disciplinares diferenciados e aqueles que fizeram acordos de colaboração premiada também estão fora do benefício.

Por outro lado, o indulto será concedido a gestantes com gravidez de alto risco, comprovada por laudo médico. Mães e avós condenadas por crimes sem grave ameaça ou violência também terão direito ao benefício, desde que comprovem ser essenciais para o cuidado de crianças até 12 anos com deficiência.

Saúde e condições especiais

O decreto prevê o perdão da pena para pessoas infectadas com HIV em estágio terminal, ou aquelas com doenças graves crônicas sem possibilidade de atendimento na unidade prisional. Pessoas paraplégicas, tetraplégicas, cegas e portadoras do espectro autista em grau severo também serão beneficiadas.

Este decreto reforça a posição do governo em relação aos atos antidemocráticos e crimes graves, enquanto oferece alívio a grupos vulneráveis. As pessoas contempladas pelo benefício terão, na prática, o perdão da pena e o direito à liberdade.

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