Miguel, Helena e Alice são os nomes mais registrados em Goiânia desde 2021

A maioria dos goianienses nascidos entre 2021 e 2022 se chama Miguel, Helena e Alice. A lista publicada pelo Portal da Transparência-Registro Civil mostra o ranking dos 50 nomes mais registrados nos cartórios da capital goiana. A tendência foi constatada nas estatísticas em nível estadual, que tiveram Miguel, Maria Alice e Helena como preferidos das famílias. No Brasil, o ranking foi ocupado por Miguel, Gael e Maria Alice, respectivamente. 

Para boa parte da população, o batismo das crianças com nomes de expoentes em áreas como esporte, arte e música é uma homenagem. Alguns marcam uma geração, a exemplo de Romário, Ronaldo, Neymar e Enzo. Maria Alice, por exemplo, o segundo nome mais registrado em Goiás e terceiro no Brasil, é o nome da filha da influencer Virgínia Fonseca. A influência foi tão forte que desbancou Helena da liderança de nomes femininos. Miguel pode ter sido uma escolha de mães e pais com a divulgação do nome do filho da empresária Samara Pink  e Gael pelo filho do youtuber Christian Figueiredo com a influencer Zoo.

Os dados mostram ainda outra característica das escolhas mais registradas no país. Os brasileiros têm preferido nomes simples e bíblicos, como Davi, Samuel, Gabriel, Liz, Maria e Isaac. Esse grupo tem crescido anualmente no ranking nacional dos 50 nomes mais registrados. Os compostos se mantém pela reprodução de bebês da realeza mundo afora, como a britânica, que tem nomes e sobrenomes bastante extensos.

Desde o ano passado, uma lei permite a alteração do nome de recém-nascidos em até 15 dias após o registro de nascimento. No caso da alteração do nome e do sobrenome do bebê é necessário que os pais estejam em consenso, apresentem a certidão de nascimento da criança e os documentos pessoais. Se não houver consenso entre os adultos, o caso deverá ser encaminhado pelo Cartório ao juiz competente para a decisão. 

Confira a lista abaixo:

10 Nomes mais registrados em 2022
Goiânia Goiás Brasil
Miguel Miguel Miguel
Helena Maria Alice Gael
Alice Helena Maria Alice
Gael Gael Arthur
Heitor Alice Helena
Maria Alice Heitor Heitor
Davi Arthur Alice
Arthur Davi Theo
Samuel Samuel Laura
Theo João Miguel Davi

 

Fonte: Portal da Transparência-Registro Civil/Associação Nacional dos Registradores de Pessoas Naturais (Arpen/Brasil) 

 

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Ponte TO-MA: Agência irá avaliar qualidade da água de rio após queda de ponte

A Agência Nacional de Águas (ANA) anunciou nesta terça-feira, 24, que está avaliando a qualidade da água no Rio Tocantins, na área onde desabou a ponte Juscelino Kubitschek, entre os municípios de Aguiarnópolis (TO) e Estreito (MA). Essa medida se justifica devido à informação de que alguns dos caminhões que caíram no rio após a queda da ponte carregavam pesticidas e outros compostos químicos.

O foco das análises está no abastecimento de água a jusante (rio abaixo) a partir do local do acidente. A ANA, em conjunto com a Secretaria de Meio Ambiente do Maranhão, vai determinar os parâmetros básicos de qualidade da água e coletar amostras para as análises ambulatoriais. O objetivo é detectar os principais princípios ativos dos pesticidas potencialmente lançados na coluna d’água do rio Tocantins.

As notas fiscais dos caminhões envolvidos no desabamento apontam quantidades consideráveis de defensivos agrícolas e ácido sulfúrico na carga dos veículos acidentados. No entanto, ainda não há informações sobre o rompimento efetivo das embalagens, que, em função do acondicionamento da carga, podem ter permanecido intactas.

Devido à natureza tóxica das cargas, no domingo e segunda-feira, 23, não foi possível recorrer ao trabalho dos mergulhadores para as buscas submersas no rio. O Corpo de Bombeiros do Maranhão confirmou nesta terça-feira, 24, a morte de quatro pessoas (três mulheres e um homem) e o desaparecimento, até o momento, de 13 pessoas.

Sala de crise

Na quinta-feira, 26, está prevista a reunião da sala de crise para acompanhamento dos impactos sobre os usos múltiplos da água decorrentes do desabamento da ponte sobre o rio Tocantins. Além da própria ANA, outros órgãos participam da sala de crise, como o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis (Ibama), o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) e o Ministério da Saúde.

O Dnit está com técnicos no local avaliando a situação para descobrir as possíveis causas do acidente. Segundo o órgão, o desabamento foi resultado porque o vão central da ponte cedeu.

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