O presidente da Argentina, Javier Milei, marcou presença em um encontro no Paraná e demonstrou apoio à abordagem de Donald Trump em relação à Venezuela. Essa postura contrastou diretamente com as declarações do presidente brasileiro, Luiz Inácio Lula da Silva, presente no mesmo evento. Enquanto Lula alertou sobre os riscos de uma intervenção militar dos EUA na Venezuela, Milei defendeu a pressão americana sobre o governo Maduro. Para o argentino, a estratégia visa a libertação da população venezuelana.
Milei enfatizou que a Venezuela enfrenta uma crise profunda, incluindo colapso político, social e humanitário. Ao endossar a postura de Trump, ele chamou Maduro de ‘narcoterrorista’ e criticou a ditadura venezuelana. O presidente argentino afirmou que a região precisa se unir contra essa ameaça, sugerindo apoio a uma possível ação militar coordenada pelos EUA. Enquanto isso, Trump tem reiterado a possibilidade de intervenção armada no país sul-americano, intensificando operações no Caribe e no Pacífico.
Os EUA justificam suas ações alegando combate ao narcotráfico e redes criminosas venezuelanas, além de considerar o regime de Maduro uma ameaça regional. Washington impôs sanções e restrições econômicas, bloqueou navios petroleiros e realizou apreensões, aumentando a pressão sobre Caracas. Milei salientou a importância de não permitir que a ditadura de Maduro continue ameaçando a região, apoiando a abordagem mais incisiva dos EUA.
Enquanto Lula criticou a possibilidade de intervenção militar, defendendo soluções diplomáticas para a crise venezuelana, Milei optou por apoiar a estratégia de pressão dos EUA. A cúpula no Paraná evidenciou as divergências entre os líderes sul-americanos em relação ao cenário político da Venezuela. Enquanto Lula alertava sobre os perigos de uma intervenção armada, Milei defendia uma postura mais firme contra o governo de Maduro.
A presença de Milei no evento reforçou sua posição alinhada ao governo Trump em relação à Venezuela, destacando a importância de uma ação decidida para lidar com a crise no país vizinho. A defesa do presidente argentino à pressão americana pode indicar uma mudança na postura do governo argentino em relação à política externa na região. Enquanto isso, a rejeição de Lula a qualquer intervenção militar evidenciou a cautela brasileira em relação a possíveis desdobramentos na Venezuela.




