Nove milicianos foram presos na madrugada deste domingo (13) durante uma ‘festa do crime’ em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense. Um deles é apontado pela polícia como o líder da milícia na região onde ocorria o evento. De acordo com a Polícia Civil, o grupo celebra o aniversário de um dos integrantes da milícia que atua no bairro de São Bento em conjunto com a facção criminosa Terceiro Comando Puro (TCP) na área.
A operação que resultou nas prisões contou com a participação de agentes da Delegacia de Repressão às Ações Criminosas Organizadas (Draco), da Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense (DHBF) e da 38ªDP, localizada em Brás de Pina, na zona norte do Rio de Janeiro. Ao chegar no local da festa, um estabelecimento com piscinas, churrasqueiras, campo de futebol e bar, os policiais renderam alguns milicianos que faziam a segurança na porta do evento. Durante a ação, houve reação por parte de alguns criminosos que tentaram fugir pulando o muro para uma área de mata, mas foram capturados após uma rápida troca de tiros.
Um dos detidos, identificado como Rogério Moura Ferreira, conhecido como “PQD”, estava com mandado de prisão por homicídio. Além disso, foram apreendidas sete pistolas, uma espingarda, um simulacro de arma de fogo e equipamentos táticos no local da festa. Todos os presos foram autuados em flagrante por constituição de milícia privada e porte ilegal de arma de fogo de uso restrito, conforme relato dos agentes envolvidos na operação. Segundo informações da polícia, todos os detidos possuem extensa ficha criminal.
A presença de armas e a comemoração em meio a um estabelecimento comercial denotam a ousadia e a organização da milícia na região, que atua em conjunto com organizações criminosas como o Terceiro Comando Puro. A ação das autoridades demonstra o comprometimento em coibir atividades ilícitas e promover a segurança da população. As prisões realizadas durante a ‘festa do crime’ em Duque de Caxias reforçam a importância do combate às organizações paramilitares que ameaçam a paz e a estabilidade nas comunidades do Rio de Janeiro. A atuação integrada das forças de segurança é essencial para a desarticulação desses grupos criminosos e a manutenção da ordem pública na região.