Última atualização 09/09/2022 | 16:53
O policial militar Vitor da Silva Lopes, suspeito de atirar contra um membro da Igreja Congregação Cristã no Brasil, em Goiânia, teve a arma e o aparelho celular apreendidos pela Polícia Civil (PC), responsável pela apuração do caso. O crime teria sido provocado por uma discussão política.
Até o momento, a corporação já ouviu 13 pessoas, entre elas o autor, a vítima Davi Augusto de Souza, familiares, testemunhas oculares e cooperadores da igreja que presenciaram o crime. Agora, a PC aguarda o relatório médico fornecido pela unidade de saúde que atendeu a vítima para complementar a investigação.
Ataque na igreja
Vitor, que é cabo da PM, afirmou que atirou contra a vítima e seus familiares em legítima defesa, após ser atacado por eles durante a discussão. Ele contou que em dado momento, pensou que Davi queria tomar sua arma e, por isso, a sacou e pediu para se afastar, o que não foi obedecido. Para se defender, ele alega que fez um disparo na perna da vítima para cessar as agressões, sem intenção de matá-la.
O caso aconteceu no último dia 31 de agosto. Davi foi atingido na perna dentro da igreja onde congregava com o militar, localizada no Setor Finsocial. Até a tarde desta sexta-feira, 9, a vítima estava internada no Hospital Governador Otávio Lage (Hugol), em estado regular.