”Militares vão prestar continência a Lula ou qualquer outro”, diz chefe das forças aérea

Carlos de Almeida Baptista Junior, atual comandante da Força Aérea Brasileira (FAB), garantiu que os militares brasileiros prestarão continência a qualquer presidente eleito em 2022, seja ele Lula (PT) ou qualquer outro candidato. A declaração dada ao jornal Folha de S. Paulo nesta segunda-feira (31), ao questionarem sobre a postura de apoio da Força ao atual presidente, Jair Bolsonaro.

“Lógico. Nós somos poder do Estado brasileiro. A continência é um símbolo. Quando a gente entra nas Forças Armadas, a gente aprende que ela visa a autoridade. Nós prestaremos continência a qualquer comandante supremo das Forças Armadas, sempre”, respondeu Baptista Junior ao ser questionada sobre como agiriam os militares caso Lula ganhasse, já que ele mantém atualmente uma ampla vantagem em todas as pesquisa eleitorais.

O tenente-brigadeiro-do-ar é apontando como ”mais bolsonarista” no comando da Força. No entanto, ele nega esse título e diz não saber o motivo para tal classificação. Recentemente, Baptista Junior reforçou as ameaças feitas pelo ministro da Defesa, general Walter Braga Netto, aos senadores da CPI da Covid, em especial Omar Aziz (PSD-AM), que tratou de um ”lado podre” dos militares envolvidos em esquema de compra de vacinas.

“Aquela nota foi apenas para que a gente firmasse a posição de que um, nós não somos lenientes com erro. Se houver algum militar errando, existe o Poder Judiciário, mecanismos de controle. Mas isso não pode transbordar para o todo”, disse o militar sobre a nota.

Ainda sobre como os subordinados irão agir durante o processo eleitoral, Baptista Junior nega qualquer movimentação além da institucional.

“A FAB, e as Forças, tenho certeza, se manterão dentro de sua destinação constitucional. Não tomarão partido, a política não entrará nos nossos quartéis”, afirmou o comandante da FAB, que se diz preocupado com a ‘radicalização da sociedade’.

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Hackers atacam site do governo argentino e divulgam ofensas a Javier Milei

O site oficial do governo da Argentina foi alvo de um ataque cibernético na noite desta quarta-feira, 25. Durante a invasão, os hackers publicaram ofensas direcionadas ao presidente Javier Milei, além de conteúdos antissemitas.

De acordo com o jornal La Nación, o portal “Mi Argentina” ficou fora do ar por mais de uma hora, impossibilitando o acesso aos serviços disponíveis. A Secretaria de Inovação, Ciência e Tecnologia do país informou que o ataque ocorreu por volta das 21h30.

Entre as ações dos invasores, foram divulgadas músicas com insultos ao presidente, alterações em cabeçalhos e rodapés do site e uma série de stories na conta oficial do governo argentino no Instagram.

Em nota publicada na rede social X, a Secretaria de Inovação afirmou que o episódio reflete a precariedade dos sistemas herdados de administrações anteriores. O órgão também criticou a oposição por não apoiar investimentos em cibersegurança, previstos no decreto de necessidades e urgência proposto por Milei.

A Secretaria declarou ainda que o problema foi resolvido e os sistemas foram restabelecidos.

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