Milton Hatoum, escritor manauara, foi eleito imortal da Academia Brasileira de Letras, substituindo Cícero Sandroni. Autor renomado por obras como ‘Relato de um Certo Oriente’, ‘Dois Irmãos’ e ‘Cinzas do Norte’, Hatoum ocupará a cadeira nº 6. Esta foi sua primeira candidatura à ABL, incentivada por Ana Maria Machado após anos de conversas. Com 33 votos a 1, Hatoum completa a temporada de renovações na ABL. Miriam Leitão e outros também aguardam cerimônias de posse. Com mais de 500 mil livros vendidos e vários prêmios, Hatoum busca alcançar públicos diversos, inclusive os mais jovens, consciente do impacto humanizador da leitura. Sua próxima obra, ‘Dança de Enganos’, encerra uma trilogia aclamada e promete abordar os traumas da ditadura militar. O autor, único representante do Norte na ABL, expressa interesse por questões culturais e literárias da Amazônia, destacando sua admiração por Euclides da Cunha nesse contexto.