Minas Gerais: Corpo de mulher é desenterrado e genitália mutilada

A Polícia Civil investiga a violação de um túmulo e a mutilação do corpo de uma mulher de 27 anos, no cemitério do distrito Flor de Minas, o município de Gurinhatã, no Triângulo Mineiro. Ela tinha morrido de pneumonia e sido sepultada no sábado (10).

De acordo com o Correio Braziliense, a violação do túmulo foi descoberta por um prestador de serviços do munícipio, que estava no cemitério para prestar homenagem a um parente. O homem percebeu que o corpo estava exposto e com as pernas para fora do jazigo. Quando se aproximou, percebeu que o caixão estava aberto e que a genitália da mulher estava mutilada.

A Polícia Militar foi chamada até o local para investigar o que teria acontecido. No local, não tem câmeras e não testemunhas até o momento em que possam ajudar a encontrar o autor.

A mulher foi identificada como Poliana Pereira. Natural do distrito de Flor de Minas, morava em Ituiutaba, também no Triângulo, onde trabalhava como vendedora. No início do ano, foi infectada com Covid-19 e se recuperou, mas a doença originou uma pneumonia. Ela ficou duas semanas internada, mas acabou vindo a óbito. Deixou dois filhos de 11 e 9 anos.

O corpo será periciado novamente pelo Instituto Médico Legal (IML) em buscas de quem poderia ter aberto a sepultura e o mutilado.

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Jovem baleada por PRF na véspera de Natal tem estado de saúde atualizado

Jovem Baleada por PRF na Véspera de Natal: Estado de Saúde Atualizado

O Hospital Municipalizado Adão Pereira Nunes atualizou o estado de saúde de Juliana Leite Rangel, baleada por um PRF na véspera de natal. Em entrevista ao Globonews, o médico Maurício Mansur, responsável pelos cuidados com a vítima, informou que o caso é “extremamente grave” e que ela está “estável”.

“É importante lembrar que se trata de um caso grave e que, neste momento, não é possível falar sobre sequelas ou qualquer outra consequência. Estamos, na verdade, focados em um tratamento para salvar a vida dela.”, disse o médico.

A jovem está em coma induzido no Centro de Tratamento Intensivo (CTI) do hospital, no Rio de Janeiro. Segundo a equipe médica, o tiro pegou de raspão próximo à orelha esquerda, o que causou lesões no crânio da vítima e grande perda de sangue.

O médico também informou que a família de Juliana solicitou a transferência da paciente para um hospital particular, mas o pedido foi negado por ele devido a riscos à saúde dela.

Entenda o caso

De acordo com relatos, a jovem estava em um veículo quando os agentes da Polícia Rodoviária Federal realizaram a abordagem. A vítima estava indo passar a véspera de natal com a família em Niterói e estava acompanha da mãe, do pai e do irmão mais novo. Além dela, o pai também foi baleado de raspão no dedo.

“Olhei pelo retrovisor, vi o carro da polícia e até dei seta para eles passarem, mas eles não ultrapassaram. Aí começaram a atirar, e falei para os meus filhos deitarem no assoalho do carro. Eu também me abaixei, sem enxergar nada à frente, e fui tentando encostar. O primeiro tiro acertou nela. Quando paramos, pedi para o meu filho descer do carro, então olhei para Juliana: ela estava desacordada, toda ensanguentada, tinha perdido muito sangue. Eles chegaram atirando como se eu fosse um bandido. Foram mais de 30 tiros”, falou o pai da jovem.

Uma investigação foi aberta pelo Ministério Público Federal e o caso foi condenado pelo superintendente da PRF no Rio de Janeiro, Vitor Almada, que relatou que os agentes se aproximaram do veículo após ouvirem tiros e deduziram que vinha do veículo, descobrindo depois que havia cometido um grave erro.

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