Minas Gerais registra os 5 primeiros casos de variante colombiana

Minas Gerais registrou 5 primeiros casos da variante do coronavírus denominada mu, descoberta inicialmente na Colômbia. Já da variante delta, são 236 casos confirmados. As informações estão no painel da Secretaria Estadual de Saúde (SES-MG)

Segundo a SES-MG, os casos da variante mu foram identificados em Virginópolis (3) e em Guanhães (2), ambos na Região Leste do estado. A caracterização dessa variante foi realizada pelo Centro de Tecnologias de Vacinas (CT-Vacinas), da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).

De acordo com o professor e pesquisador do CT-Vacinas, Flávio Guimarães da Fonseca, ainda não há informação se os casos da mu foram importados ou se há transmissão comunitária da cepa no estado.

“A SES-MG está fazendo essa análise, a gente simplesmente fez a detecção em amostras que foram coletadas e enviadas para a Fundação Ezequiel Dias (Funed). Como a UFMG é laboratório parceiro da Funed, nós detectamos nas amostras enviadas pela Funed a presença dessa variante”, explicou o professor.

Resistência às vacinas:

A Organização Mundial da Saúde (OMS) informou na última quarta-feira (01) que os cientistas estão analisando uma nova variante do coronavírus, batizada de “mu”, que foi identificada pela primeira vez na Colômbia.

A B.1.621, considerada uma “variante de interesse”, tem mutações que podem indicar resistência às vacinas, assim como a beta. No entanto, mais estudos serão necessários para entender suas características.

Informações: G1

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Anvisa atualiza regras sobre implantes hormonais

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou nesta sexta-feira (22) no Diário Oficial da Uniãoresolução que atualiza as regras sobre o uso de implantes hormonais, popularmente conhecidos como chips da beleza. O dispositivo, segundo definição da própria agência, mistura diversos hormônios – inclusive substâncias que não possuem avaliação de segurança para esse formato de uso.

A nova resolução mantém a proibição de manipulação, comercialização e uso de implantes hormonais com esteroides anabolizantes ou hormônios androgênicos para fins estéticos, ganho de massa muscular ou melhora no desempenho esportivo. O texto também proíbe a propaganda de todos os implantes hormonais manipulados ao público em geral.

“Uma novidade significativa dessa norma é a corresponsabilidade atribuída às farmácias de manipulação, que agora podem ser responsabilizadas em casos de má prescrição ou uso inadequado indicado por profissionais de saúde. Essa medida amplia a fiscalização e promove maior segurança para os pacientes, exigindo mais responsabilidade de todos os envolvidos no processo”, disse em nota Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (Sbenm).

“É importante destacar que essa nova resolução não significa aprovação do uso de implantes hormonais nem garante sua segurança. Ao contrário, reforça a necessidade de cautela e soma-se à resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM), que já proibia a prescrição de implantes sem comprovação científica de eficácia e segurança”, destacou a nota.

Entenda

Em outubro, outra resolução da Anvisa havia suspendido, de forma generalizada, a manipulação, a comercialização, a propaganda e o uso de implantes hormonais. À época, a agência classificou a medida como preventiva e detalhou que a decisão foi motivada por denúncias de entidades médicas como a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) que apontavam aumento no atendimento de pacientes com problemas.

Na avaliação da Sbem, a nova resolução atende à necessidade de ajustes regulatórios em relação a publicação anterior. A entidade também avalia a decisão de proibir a propaganda desse tipo de dispositivo como importante “para combater a desinformação e proliferação de pseudoespecialistas, sem o conhecimento médico adequado, comuns nas redes sociais”.

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