Mineração deve impulsionar desenvolvimento socioeconômico de Caldas
Município mineiro será sede do Projeto Caldeira, de extração de terras raras,
realizado pela empresa Meteoric
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Uma das atividades mais antigas e fundamentais por fornecer matérias-primas
essenciais para diversas indústrias, desde a produção de energia até a
fabricação de produtos de consumo cotidiano, a mineração desempenha um papel
relevante para o desenvolvimento econômico e social dos locais em que está
inserida.
Minas Gerais tem se destacado como um importante polo de mineração e atraído
diversos investimentos no setor, inclusive, na extração de terras raras, que são
um conjunto de 17 elementos químicos encontrados na natureza misturados a
minerais em rocha ou argila. Com a transição energética e o uso crescente de
fontes mais limpas de energia em todo o mundo, esses materiais têm cada vez mais
valor no mercado mundial.
A zona rural de Caldas (MG)
[https://g1.globo.com/mg/sul-de-minas/cidade/caldas/] é sede do Projeto
Caldeira, da Meteoric, para a extração de argila iônica que contém terras raras.
A mineração cria uma ampla gama de empregos, tanto diretamente nas áreas
operacionais, administrativas e de gestão, quanto em atividades relacionadas
como transporte, serviços de manutenção e logística, contribuindo para a
melhoria das condições de vida e o aumento da renda da população local.
Quando o projeto estiver em operação, a estimativa é que sejam criados 520
empregos diretos e cerca de 2.500 indiretos, com prioridade para pessoas do
município de Caldas e região. Na fase de instalação do projeto serão geradas 800
vagas no pico das obras.
> “Gerar renda para a população estimula o setor de comércio e serviços da
> cidade e seu entorno, impulsionando a economia local e até mesmo regional.
> Esse impacto é muito positivo para o desenvolvimento econômico e social, pois
> as pessoas terão mais poder de compra e poderão melhorar sua qualidade de vida
> ao ter mais condições financeiras para investir naquilo que elas quiserem”,
> comenta Santo.
Mesmo antes de iniciar os trabalhos de extração e durante toda a operação serão
realizados, gratuitamente, diversos cursos de capacitação.
> “Em março, já iniciaremos os cursos de formação técnica em parceria com o
> Senai. Nosso intuito é que as pessoas interessadas em trabalhar conosco
> estejam mais preparadas para assumirem os cargos disponíveis”, diz Eder Santo,
> diretor de Sustentabilidade e ESG da companhia.
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Inicialmente, serão ofertados cursos na área de construção civil para capacitar
as pessoas a trabalharem na fase de construção do projeto. Após a conclusão das
obras, a empresa precisará de gente para atuar na operação e manutenção, por
isso, oferecerá cursos profissionais em manutenção mecânica e elétrica e na
operação, principalmente, de equipamentos dentro da empresa.
De acordo com o artigo “A Contribuição da Mineração para o Desenvolvimento dos
Municípios”, publicado em 2015, pela revista científica americana Journal of
Environmental Science and Engineering (em tradução livre, Jornal de Engenharia e
de Ciência Ambiental), no Brasil, os municípios com vocação mineradora são mais
desenvolvidos do que os demais.
A afirmação se deu com base na análise de dados estatísticos de cidades
brasileiras, especialmente, dos dois maiores estados mineradores do país, Minas
Gerais e Pará, quando comparados a outros onde não havia mineração como
atividade econômica.
Foram considerados o Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDHM), do
Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento e o Índice Firjan de
Desenvolvimento Municipal (IFDM), divulgado pela Federação das Indústrias do Rio
de Janeiro.
Nos dois indicadores, o estudo demonstrou que os municípios com vocação mineral
tinham índices mais elevados de desenvolvimento. Em Minas Gerais, por exemplo,
na época, o IDHM médio das cidades com essa atividade era 0,731, maior que o de
91% dos demais municípios mineiros, onde não havia a presença da mineração. A
média de IDHM das cidades brasileiras era de 0,659.
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Quando o Projeto Caldeira estiver produzindo, a estimativa de arrecadação anual
de Caldas (MG) com a Compensação Financeira pela Exploração de Recursos Minerais
(CFEM), que é um imposto pago pela empresa sobre a produção mineral, é de R$ 15
milhões – em 2024, esse montante foi de R$ 306 mil. A projeção é de que serão
pagos R$ 50 milhões de salário e benefícios anuais para os empregos diretos.
> “Caldas está bastante positiva em relação à instalação da Meteoric no
> município. É certo que estamos atentos a toda a questão das adequações
> ambientais necessárias. Estamos diligentes também sobre a geração de receita e
> empregos diretos para nossa comunidade. Alguns cuidados que são necessários
> para que se chegue a um desenvolvimento real, porém, responsável”, afirma
> Ailton Pereira Goulart, prefeito municipal.
> Ainda de acordo com ele, “a cidade merece se desenvolver economicamente. Em
> tempos onde as verbas para os municípios estão cada vez mais restritas,
> vislumbrar um investimento vultuoso como o que está proposto é muito
> bem-vindo. Uma empresa como a Meteoric tem potencial para atrair inúmeros
> outros negócios associados, não somente para Caldas, mas para toda a região”,
> finaliza Goulart.
O desenvolvimento de programas de responsabilidade social também contribui para
o bem-estar da população local, como apoio a projetos sociais e programas de
capacitação para uma mão de obra qualificada, por exemplo. Mesmo antes da
implantação do Projeto Caldeira, a Meteoric já realizou diversas ações junto à
comunidade, como o projeto Direito na Escola, em parceria com a Ordem dos
Advogados do Brasil (OAB) de Caldas; Diálogo especializado com povos indígenas
nas aldeias Xucuru Kariri, Ibiramã Kiriri do Acré e Kariri Wakonã; incentivo às
manifestações socioculturais e esportivas como a 35ª Festa do Biscoito e a 15ª
Meia Maratona das Águas Poços-Pocinhos, entre outras.
O diretor de Sustentabilidade e ESG da Meteoric ressalta que a mineração pode
ser uma ferramenta poderosa de progresso, pois contribui para o crescimento
econômico ao gerar empregos e renda, além de criar oportunidades de
desenvolvimento social e a melhoria da qualidade de vida das pessoas.
Para o Projeto Caldeira, a empresa criou o Alô Meteoric, um canal direto de
comunicação com a comunidade para sanar dúvidas e receber sugestões. Basta
mandar mensagem via Whatsapp para o número (35) 99829-7001 para ter acesso ao
atendimento.
SERVIÇO
Meteoric
Alô Meteoric (35) 99829-7001
E-mail: [email protected]