Mineradora terá que pagar exames para moradores de Campos Verdes

Mineradora terá que pagar exames para moradores de Campos Verdes

Por decisão judicial a Mineradora Maracá terá que pagar exames para 1.526 moradores da cidade de Campos Verdes, localizada no norte de Goiás.

O motivo é que os moradores apresentaram quadro de dores de cabeça, febre e doenças gastrointestinais após beberem água do Rio dos Bois, que abastece a cidade.

Até aí, tudo bem. Só que um laudo comprovou a contaminação do manancial com metais provenientes de despejos da mineradora no manancial. Além do problema de saúde provocado na população, peixes também apareceram mortos no curso do Rio.

Por meio de nota enviada ao G1 Goiás a mineradora disse que foi notificada pela Justiça, que não concorda com o laudo sobre os impactos ambientais e que pretende recorrer da decisão.

A Justiça pediu os exames para verificar os níveis de metais pesados no organismo dos cidadãos que tiveram o problema identificado pelo SUS de Campos Verdes.

A decisão judicial foi tomada com análise de documentos, relatórios médicos e estudos realizados pela Saneago para verificar a qualidade da água. Foi encontrado dejetos e resíduos tóxicos de alta periculosidade como alumínio, cobre, ferro, manganês, zinco, níquel, cádmio e fósforo.

A Saneago não está captando água no Rio dos Bois para abastecer Campos Verdes. Os moradores contam agora com água de poços artesianos.

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Quatro estudantes da PUC-SP são desligados após se envolverem em atos racistas durante jogo

Quatro estudantes de Direito da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) foram desligados de seus estágios em escritórios de advocacia após um vídeo viralizar nas redes sociais, mostrando atos de racismo e aporofobia cometidos durante uma partida de handebol nos Jogos Jurídicos Estaduais. O incidente ocorreu no último sábado, 17, em Americana, interior de São Paulo. Nos registros, os alunos ofenderam colegas da Universidade de São Paulo (USP), chamando-os de “cotistas” e “pobres”.

As demissões foram confirmadas por meio de notas oficiais enviadas às redações. O escritório Machado Meyer Advogados, por exemplo, anunciou a demissão de Marina Lessi de Moraes, afirmando que a decisão estava alinhada aos seus valores institucionais, com o compromisso de manter um ambiente inclusivo e respeitoso. O escritório Tortoro, Madureira e Ragazzi também confirmou a dispensa de Matheus Antiquera Leitzke, reiterando que não tolera práticas discriminatórias em suas instalações. O Castro Barros Advogados fez o mesmo, informando que Arthur Martins Henry foi desligado por atitudes incompatíveis com o ambiente da firma. O escritório Pinheiro Neto Advogados também comunicou que Tatiane Joseph Khoury não faz mais parte de sua equipe, destacando o repúdio ao racismo e qualquer forma de preconceito.

Repercussão do caso

O episódio gerou forte indignação nas redes sociais e foi amplamente criticado. O Centro Acadêmico XI de Agosto, que representa os alunos da Faculdade de Direito da USP, se manifestou, expressando “espanto, indignação e revolta” com as ofensas racistas e aporofóbicas proferidas pelos alunos da PUC-SP. A instituição ressaltou que o incidente representou uma violência contra toda a comunidade acadêmica.

Em resposta, a reitoria da PUC-SP determinou a apuração rigorosa dos fatos pela Faculdade de Direito. Em comunicado, a universidade afirmou que os responsáveis serão devidamente responsabilizados e conscientizados sobre as consequências de suas atitudes. A PUC-SP reiterou que manifestações discriminatórias são inaceitáveis e violam os princípios estabelecidos em seu Estatuto e Regimento.

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