Ministério da Educação quer punir professores por militância na sala de aula

Por meio de um ofício enviado às universidades federais de todo o Brasil, o Ministério da Educação comunicou que pode configurar “imoralidade administrativa” o ato de um professor militar politicamente, independente do viés ideológico, dentro de sala de aula.

O documento do MEC foi encaminhado por meio da Rede de Instituições Federais de Ensino Superior através de protocolo emitido pelo procurador Ailton Benedito, do Ministério Público Federal. O conteúdo já foi enviado para que os reitores cumpram a solicitação.

O documento, segundo o MEC, visa a “tomada de providências para prevenir e punir atos político-partidários nas instituições públicas federais de ensino”.

“A utilização de dependências físicas, uso de bens móveis, materiais ou imateriais para a promoção de eventos, protestos, manifestações, etc, de natureza político-partidária, contrários e favoráveis ao governo, caracteriza imoralidade administrativa”, classifica a decisão.

O MEC levantou a petição, do ano passado, depois que processos preliminares foram abertos contra dois professores da universidade de Pelotas, com base em denúncia do deputado Bibo Nunes, do PSL do Rio Grande do Sul.

Imagem: Jorge William/Agência O Globo

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Hackers atacam site do governo argentino e divulgam ofensas a Javier Milei

O site oficial do governo da Argentina foi alvo de um ataque cibernético na noite desta quarta-feira, 25. Durante a invasão, os hackers publicaram ofensas direcionadas ao presidente Javier Milei, além de conteúdos antissemitas.

De acordo com o jornal La Nación, o portal “Mi Argentina” ficou fora do ar por mais de uma hora, impossibilitando o acesso aos serviços disponíveis. A Secretaria de Inovação, Ciência e Tecnologia do país informou que o ataque ocorreu por volta das 21h30.

Entre as ações dos invasores, foram divulgadas músicas com insultos ao presidente, alterações em cabeçalhos e rodapés do site e uma série de stories na conta oficial do governo argentino no Instagram.

Em nota publicada na rede social X, a Secretaria de Inovação afirmou que o episódio reflete a precariedade dos sistemas herdados de administrações anteriores. O órgão também criticou a oposição por não apoiar investimentos em cibersegurança, previstos no decreto de necessidades e urgência proposto por Milei.

A Secretaria declarou ainda que o problema foi resolvido e os sistemas foram restabelecidos.

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