Ministério da Justiça proíbe Yoon Suk de sair do país: oposição acusa presidente de tentar “segundo golpe”

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DE Coreia do Sul: Ministério da Justiça proíbe Yoon Suk de sair do país

A oposição ao governo não conseguiu colocar em prática a votação de impeachment
do presidente, a quem acusa de tentar um “segundo golpe”

O presidente da DE Coreia do Sul, Yoon Suk Yeol, está proibido de sair do país, por ordem do Ministério da
Justiça. A informação foi confirmada pelo comissário de serviços de imigração da
pasta, Bae Sang-up, durante audiência parlamentar nesta segunda-feira (9/12), e
também pelo procurador-chefe do Gabinete de Investigação de Corrupção para
Funcionários de Alto Nível.

A oposição ao governo não conseguiu colocar em prática, no sábado (7/12), a
votação de impeachment após
o presidente decretar, sem consentimento do Parlamento, a lei marcial
no país na última terça-feira (2/12).

Os oposicionistas passaram, então, a acusar o partido de Yoon de tentar um
“segundo golpe” ao se recusar a processá-lo devido à lei marcial decretada e,
depois, abortada.

“Este é um ato ilegal e inconstitucional de uma segunda insurreição e um segundo
golpe”, disse Park Chan-dae, líder do partido Democrata da oposição,
referindo-se a um boicote à votação de impeachment pelo partido governante
People Power (PPP) e suas tentativas desesperadas de manter Yoon no cargo.

Políticos seniores do PPP alegaram que Yoon pode continuar como presidente
enquanto delega seus poderes ao primeiro-ministro — um arranjo que Park
descreveu como uma “violação constitucional flagrante sem base legal”. Os
partidos de oposição prometeram apresentar outra moção de impeachment esta
semana.

A agência de notícias Yonhap da Coreia do Sul relatou nesta segunda que os
promotores haviam “reservado” Yoon — um processo que envolve nomear formalmente
os sujeitos de uma investigação criminal. A polícia está considerando impor uma
proibição de viagem ao exterior a Yoon enquanto investiga sua tentativa
frustrada de impor a lei marcial.

Horas antes de o Parlamento tentar votar o impeachment, Yoon se desculpou pela
tentativa de impor lei marcial e prometeu enfrentar quaisquer consequências
legais ou políticas.

O presidente afirmou estar “muito arrependido” de sua decisão, que, segundo ele,
nasceu de um momento de desespero. Yoon ainda prometeu não tentar impor lei
marcial uma segunda vez.

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