O governo federal assinou contratos com as farmacêuticas Janssen (do grupo Johnson & Johnson) e Pfizer que preveem a entrega de novas doses de vacinas contra a Covid. Serão 100 milhões de doses Pfizer e 38 milhões da Janssen.
O ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, que está deixando o cargo, já havia anunciado anteriormente que o governo estava perto de assinar um acordo.
A vacina da Pfizer, assim como, da AstraZeneca/Oxford, já obtiveram o registro definitivo pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), enquanto a da Janssen não tem registro definitivo nem autorização para uso emergencial.
Atualmente, no país estão sendo aplicadas as vacinas da CoronaVac, que possui a autorização emergencial, e a da AstraZeneca/Oxford.
A Organização Mundial de Saúde (OMS) já aprovou as vacinas da Pfizer e da Janssen para uso emergencial. A vacina da Janssen é a única imunizante contra Covid que requer somente uma dose por pessoa.
Após os acordos com Pfizer e Janssen, o Ministério da Saúde declarou que já possui contratadas para 2021 a compra de 562 milhões de doses de vacinas.
Entrega dos imunizantes
Conforme o Ministério da Saúde, os prazo para entrega das doses da Janssen são:
terceiro trimestre de 2021 – 16,9 milhões de doses
quarto trimestre de 2021 – 21,1 milhões de doses
Enquanto da Pfizer deverão ser:
segundo trimestre de 2021 – 13.518.180 de doses
terceiro trimestre de 2021 – 86.482.890 de doses
Por meio de nota, o ministério informou que a data de entrega pode ser mudada conforme a “disponibilidade de doses e a real entrega dos quantitativos realizada pelos fornecedores”.
Preços
Segundo o contrato, o Brasil vai pagar US$ 10 pela dose das vacinas. Sendo assim, o contrato com Pfizer é de US$ 1 bilhão. Enquanto com a Janssen é de US$ 95 milhões na primeira parcela.
Foto: Liam McBurney/Pool via Reuters