Ministério da Saúde recebe 1,2 milhão de doses da CoronaVac

Nesta terça-feira, 23, o Instituto Butantan vai entregar 1,2 milhão de doses da vacina CoronaVac para o governo federal. O montante faz parte das 3,4 milhões que serão distribuídas ao Ministério da Saúde nos próximos dias.

A expectativa inicial era a de fazer oito remessas diárias de 426 mil. Entretanto, segundo o diretor do Instituto, Dimas Covas, a capacidade foi ampliada e já nesta terça serão entregues 1,2 milhão de doses.

“Hoje é um dia importante para a história do Butantan. Mais um dia de luta, mais um dia de se entregar vacinas. Vamos entregar 1,2 milhão de vacinas ao nosso Ministério da Saúde. E não vamos parar, vamos continuar entregando”, afirmou Dimas Covas. Nesta terça, o instituto completa 120 anos.

Na semana passada, o Ministério da Saúde assinou contrato com o Instituto Butantan para o fornecimento de 54 milhões de doses da vacina Coronavac. O número se soma às 46 milhões já adquiridas, totalizando 100 milhões de doses da CoronaVac a serem entregues até setembro.

Além desses 100 milhões, na última sexta, 19, o Ministério da Saúde enviou ao Butantan um ofício para adquirir mais 30 milhões de doses da CoronaVac. A solicitação é analisada pelo Instituto.

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Indiciado, Bolsonaro diz que Moraes “faz tudo o que não diz a lei”

Após ser indiciado pela Polícia Federal (PF), o ex-presidente Jair Bolsonaro publicou em sua conta na rede social X, nesta quinta-feira (21), trechos de sua entrevista ao portal de notícias Metrópoles. Na reportagem, ele informa que irá esperar o seu advogado para avaliar o indiciamento. 

“Tem que ver o que tem nesse indiciamento da PF. Vou esperar o advogado. Isso, obviamente, vai para a Procuradoria-Geral da República. É na PGR que começa a luta. Não posso esperar nada de uma equipe que usa a criatividade para me denunciar”, disse o ex-presidente.

Bolsonaro também criticou o ministro Alexandre de Moraes, relator do processo no Supremo Tribunal Federal (STF). “O ministro Alexandre de Moraes conduz todo o inquérito, ajusta depoimentos, prende sem denúncia, faz pesca probatória e tem uma assessoria bastante criativa. Faz tudo o que não diz a lei”, criticou Bolsonaro.

Bolsonaro é um dos 37 indiciados no inquérito da Polícia Federal que apura a existência de uma organização criminosa acusada de atuar coordenadamente para evitar que o então presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva, e seu vice, Geraldo Alckmin, assumissem o governo, em 2022, sucedendo ao então presidente Jair Bolsonaro, derrotado nas últimas eleições presidenciais.

O relatório final da investigação já foi encaminhado ao Supremo Tribunal Federal (STF). Também foram indiciados pelos crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado e organização criminosa o ex-comandante da Marinha Almir Garnier Santos; o ex-diretor da Agência Brasileira de Informações (Abin) Alexandre Ramagem; o ex-ministro da Justiça Anderson Torres; o ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) Augusto Heleno; o tenente-coronel do Exército Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro; o presidente do PL, Valdemar Costa Neto; e o ex-ministro da Casa Civil e da Defesa, Walter Souza Braga Netto.

Na última terça-feira (19), a PF realizou uma operação para prender integrantes de uma organização criminosa responsável por planejar os assassinatos do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, do vice-presidente, Geraldo Alckmin, e do ministro Alexandre de Moraes.

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