Ministério da Saúde reduz intervalo entre doses da AstraZeneca

Profissional da saúde vacina mulher em sistema drive thru. | O intervalo de 12 semana foi reduzido para oito semanas para Astrazeneca. Cada município deve ajustar os calendários de vacinação

O Ministério da Saúde anunciou nesta sexta-feira (15), a redução do intervalo entre a primeira e segunda dose da vacina Oxford/Astrazeneca de 12 semanas para oito semanas. Com isso, os municípios ficam no cargo de ajustar os calendários de segunda dose a partir da disponibilidade do imunizante.

De acordo a pasta, foram enviadas doses de Astrazeneca para concluir o ciclo vacinal de todas as vacinas ofertadas em todo o país. No total, foram disponibilizadas a estados e municípios 310 milhões de doses.

Até a última sexta-feira (15), 103,7 milhões de pessoas tiveram o ciclo vacinal concluído. A população vacinável, com 12 anos ou mais no país, soma 180 milhões de pessoas.

Nova etapa da vacinação

Segundo o Ministério da Saúde, a nova etapa da campanha de vacinação contra a Covid-19 envolve a conclusão do ciclo vacinal de quem recebeu a primeira dose do imunizante da Pfizer e as doses de reforço aplicadas em idosos, imunossuprimidos e profissionais de saúde.

Um dos maiores desafios dessa fase é regular a situação de quem tomou somente a primeira dose. De acordo com informações do Ministério da Saúde, 19,3 milhões de pessoas estão com a dose atrasada para a conclusão do esquema vacinal.

Covid-19 nas últimas 24 horas

Em 24 horas, as secretárias estaduais e municipais de saúde registraram 15.239 novos casos de covid-19 e 570 mortes em decorrência a complicações associadas a doença. Dessa maneira, a soma de vítimas que não resistiram à doença chegou a 602.669. Além disso, outros 3.124 óbitos estão em investigação.

Com os novos casos registrados, o total de pessoas infectadas desde o início da pandemia chegou aos 21.627.476. Ainda conforme às autoridades de saúde, há 250.981 casos em acompanhamento de pessoas que tiveram o quadro de covid-19 confirmado.

Até esta sexta-feira, 20.773.826 pessoas se recuperaram da Covid-19.

Estados

De acordo com balanço do Ministério da Saúde, no ranking de mortes causadas pela Covid-19, até no momento, no topo estão São Paulo (151.017), Rio de Janeiro (67.457), Minas Gerais (55.106), Paraná (39.747) e Rio Grande do Sul (35.151). Por outro lado, os estados com menos óbitos resultantes da doença são Acre (1.842), Amapá (1.987), Roraima (2.016), Tocantins (3.828) e Sergipe (6.020).

Ainda segundo os dados mostram, Goiás tem um total de 884.775 casos, com 23.920 óbitos. Sendo assim, o estado ocupa o nono lugar na lista da situação epidemiológica no país.

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Goiás lidera crescimento econômico nacional com 3,5% em setembro

Goiás se destacou mais uma vez como o líder do crescimento econômico nacional em setembro, com um aumento de 3,5% na variação mensal, comparado ao mês de agosto. Este crescimento é mais de quatro vezes superior à média nacional, que foi de 0,8% no mesmo período. As informações são do Índice de Atividade Econômica Regional (IBCR), medido pelo Banco Central e analisado pelo Instituto Mauro Borges (IMB).
 
A atividade econômica goiana também apresentou um significativo avanço interanual, com um crescimento de 4,7% em setembro de 2024 em comparação com o mesmo mês do ano anterior. No acumulado em 12 meses, o avanço goiano foi de 3,8%, enquanto no acumulado do ano, entre janeiro e setembro, o crescimento foi de 2,4%.
 
O secretário-geral de Governo, Adriano da Rocha Lima, atribuiu o crescimento observado a investimentos estratégicos e setores em ascensão. “Mais uma vez a economia em Goiás se destaca entre as demais unidades federativas com o índice divulgado. O crescimento observado é fruto de investimentos estratégicos e setores em ascensão que contribuem para o nosso desenvolvimento econômico,” afirmou.
 
O Índice de Atividade Econômica Regional (IBCR) é um indicador considerado uma prévia do Produto Interno Bruto (PIB) e é utilizado para monitorar o desempenho da economia em bases mensais. Ele mede a evolução da atividade econômica, considerando dados de setores como indústria, comércio e serviços.

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