O Ministério da Saúde suspendeu o repasse de recursos para qualificação do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) de Goiânia. A determinação foi publicada no Diário Oficial da União (DOU) da última quarta-feira (9)
A medida foi tomada por conta da má gestão municipal e o serviço está suspenso até que o serviço seja regularizado para atender adequadamente aos pacientes.
Os recursos fazem parte da Política Nacional de Saúde, que é desenvolvida pelo ministério, e contempla todos os estados e municípios brasileiros. Por meio dela são definidas estratégias e metas que devem ser cumpridas pelos governos estaduais e municipais para que recebam a verba de atendimento à população.
A vice-presidente da Comissão de Saúde da Câmara Municipal, vereadora Priscilla Tejota (PSD), afirmou que a decisão do ministério mostra mais uma vez a incapacidade da gestão municipal em gerenciar a Saúde, punindo os goianienses com um péssimo serviço. “É mais uma mostra da incompetência da secretária municipal de Saúde, Fátima Mrué”, disse.
Corte
Os recursos que foram suspensos são monitorados por técnicos do Ministério da Saúde que avaliam se os serviços prestados pelas cidades estão sendo bem desenvolvidos. Se a política está sendo bem empregada, a União incrementa o valor dos recursos. Caso contrário, ela suspende o envio. Foi o que ocorreu com Goiânia. Em março, técnicos do governo federal avaliaram que as bases do Samu estavam sucateadas e veículos em péssimo estado.
A equipe monitorou todas as bases que estão dentro do município, que hoje são 13 unidades de suporte básico e quatro unidades de suporte avançado. Com a publicação da portaria, Goiânia será punida com a suspensão de R$ 250 mil por mês, que eram enviados para os serviços de urgência e emergência pré-hospitalar móvel.