Ministério da Saúde vai ouvir público sobre vacina da Pfizer em crianças

Ministério da Saúde

Mesmo com a liberação e recomendação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e da Câmara Técnica de Assessoramento em Imunização da Covid-19 (CTAI Covid-19), a vacinação de 5 a 11 anos com vacina da Pfizer passará por uma consulta pública, aberta pelo Ministério da Saúde. A consulta está aberta a partir desta quinta-feira (22) e segue até 2 de janeiro. A abertura foi publicada no Diário Oficial da União (DOU).

“Fica estabelecido o período de 23 de dezembro de 2021 a 02 de janeiro de 2022 para que sejam apresentadas contribuições, devidamente fundamentadas”, diz o texto assinado pela secretária extraordinária de enfrentamento à covid-19, Rosana Leite de Melo.

A consulta pública para vacinação contra a Covid-19 não foi realizada anteriormente já que após a aprovação da Anvisa de determinada vacina, o Ministério da Saúde apenas adotava a inclusão da vacina na campanha de vacinação contra o vírus.

Mas, desta vez a pasta optou por uma atitude diferente devido a relutância do governo federal em incluir o público pediátrico na campanha de vacinação. O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, indicou, mais uma vez, para não ter pressa para iniciar a imunização do grupo. Disse que ”a pressa é inimiga da perfeição” em relação à vacinação de crianças.

Dados registrados na Câmara Técnica de Assessoramento em Imunização da Covid-19 indicam que, desde o o início da pandemia até o último dia 6, 1.449 crianças de 0 a 1 ano morreram devido a covid, sendo 301 óbitos na faixa etária dos 5 a 11 anos.

Plano de imunização infantil

Apesar da pressão feita por especialistas e médicos a pasta, o governo federal conseguiu uma vitória na sua manobra para adoção da vacinação pediátrica.

O Supremo Tribunal Federal (STF) acatou o pedido do governo federal e ampliou até 5 de janeiro o prazo para que o ministério entregue um plano de imunização para este grupo. Logo, após a consulta pública, a pasta ainda tem mais dois dias para definir o que fará e comunicar à Corte.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

Black Friday 2024: Dicas e precauções para compras seguras e econômicas

A Black Friday, um dos maiores eventos do calendário varejista, ocorrerá no dia 29 de novembro de 2024, mas as promoções já começaram a ser realizadas ao longo do mês. Em Goiânia, um levantamento da Câmara dos Dirigentes Lojistas (CDL) indica que este período deve movimentar R$ 250 milhões, com 64% dos entrevistados planejando aproveitar as ofertas.
 
Para evitar a prática conhecida como metade do dobro, quando comerciantes elevam consideravelmente os preços dos produtos antes da data e depois reduzem os valores, ludibriando a população, o Procon Goiás realiza um trabalho prévio de monitoramento de preços. A Lei Estadual 19.607/2017 também obriga os fornecedores a informar o histórico dos preços dos últimos 12 meses. De acordo com o superintendente do órgão, Marco Palmerston, “para evitar as falsas promoções, é preciso se programar com antecedência e pesquisar os preços”.
 
Uma dica valiosa é fazer uma lista do que realmente se pretende comprar e estipular um orçamento. Entrar em uma loja ou site durante a Black Friday é um apelo ao consumo, por isso é crucial ter cuidado. Além disso, é permitido que estabelecimentos pratiquem preços diferentes entre lojas físicas e online, justificada pelos custos operacionais distintos, como aluguel e salários, que impactam os preços nas lojas convencionais. No entanto, a transparência é essencial, e as informações sobre preços devem ser claras e acessíveis ao consumidor.
 
Durante a Black Friday, o volume de compras feitas pela internet aumenta significativamente. Por isso, é importante ter atenção redobrada. Sempre verifique a autenticidade da loja antes de inserir dados pessoais ou financeiros. Um dos primeiros passos é conferir se o site possui o ícone de cadeado ao lado da URL e o prefixo https, que garantem uma conexão segura. Outra orientação é checar a reputação da loja em sites como o Reclame Aqui ou em grupos de consumidores em redes sociais, onde os clientes costumam compartilhar experiências de compra.
 
Ao optar pelo PIX, confira os dados do destinatário e se a negociação envolve um CNPJ. O Código de Defesa do Consumidor garante ao comprador o direito de devolução por arrependimento em até 7 dias para compras online. No caso de produtos com defeito, estabelece prazos para reclamações: 30 dias para produtos ou serviços não duráveis e 90 dias para os duráveis, contados a partir da entrega ou conclusão do serviço. Além disso, evite clicar em anúncios enviados por e-mail ou mensagens de redes sociais que pareçam suspeitos, e sempre acesse os sites digitando o endereço diretamente no navegador, ao invés de seguir links desconhecidos.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

Isso vai fechar em 0 segundos