Ministério do Meio Ambiente suspende combate a queimadas e desmatamento na Amazônia

Ministério do Meio Ambiente suspende combate a queimadas e desmatamento na Amazônia

Nesta sexta-feira, 28, o Ministério do Meio Ambiente anunciou suspensão das operações de combate ao desmatamento ilegal e a queimadas na Amazônia e no Pantanal. A medida passa a valer a partir desta segunda-feira, 31.

Segundo a pasta, a decisão foi tomada após bloqueio financeiro determinado pela Secretaria de Orçamento Federal (SOF).

O ministério afirma que os bloqueios são de R$ 20,9 milhões no Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e R$ 39,8 milhões no Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio).

A interrupção no combate ao desmatamento ilegal começa a valer a partir das 0h de segunda-feira. A medida atinge as operações nas regiões Amazônia Legal, Pantanal e demais regiões do país.

“Segundo informado ao MMA [Ministério do Meio Ambiente] pelo secretário Esteves Colnago do Ministério da Economia, o bloqueio atual de cerca de R$ 60 milhões para Ibama e ICMBio foi decidido pela Secretaria de Governo e pela Casa Civil da Presidência da República e vem a se somar a redução de outros R$ 120 milhões já previstos como corte do orçamento na área de meio ambiente para o exercício de 2021”, declarou a pasta, em nota.

Segundo o ministério, no Ibama, serão desmobilizados 1.346 brigadistas, 86 caminhonetes, 10 caminhões e 4 helicópteros. No combate ao desmatamento ilegal, serão desmobilizados, 77 fiscais, 48 viaturas e 2 helicópteros.

A pasta afirma que  no ICMBio, 324 fiscais serão afastados dos trabalhos de combate ao desmatamento ilegal 324 fiscais. Será afastados também 459 brigadistas e 10 aeronaves Air Tractor que atuam no combate as queimadas.

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Operação Dejavu cumpre 46 medidas judiciais por receptação

Polícia Civil de Goiás, por meio da Delegacia Estadual de Repressão a Furtos e Roubos de Veículos Automotores (DERFRVA), deflagrou, nesta terça-feira, 19, a Operação Dejavu para cumprir 18 mandados de prisão temporária e 28 de busca e apreensão em Goiânia, Goianira, São Paulo, Santo André/SP, Rio de Janeiro/RJ e Niterói/RJ.

Vinte pessoas são investigadas por manterem vínculo em organização criminosa visando receptação, para comércio, de componentes veiculares roubados e ocultação de patrimônio.

Operação Dejavu

Com articulação em São Paulo e Rio de Janeiro, lojista goiano do ramo de peças usou dados de laranja para abertura de empresa, movimentou valores diretamente na conta de terceiros e promoveu compra e venda de peças que sabia serem de veículos roubados e furtados.

Com passagens anteriores na PCGO, tratou de alterar a forma de trabalho criminoso, deixando de ter loja física para atuar apenas com galpões. Assim, comprava as cargas de carros totalmente desmanchados (carros furtados/roubados) do estado de São Paulo e depois as revendia para outros lojistas.

Em dado momento das negociatas chegou a pedir marcas e modelos específicos, bem como reclamar da falta de determinados itens (módulos, braços de capo, multimídia) e do fato de ter pago por carro que na lista encaminhada pelo WhatsApp era automático, mas que quando descarregou era manual.

A operação contou com o apoio da Polícia Civil de São Paulo e Polícia Civil do Rio de Janeiro.

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