Ministério do Trabalho autua Hot Park por fraude em contratos de funcionários

O Ministério do Trabalho em Goiás autuou a Companhia Thermas do Rio Quente, empresa que faz a gestão do Hot Park, resort localizado no município de Rio Quente, no sul de Goiás. Segundo o órgão ministerial, a companhia teria fraudado a contratação de mais de 6 mil trabalhadores no período dos último cinco anos.

Foram lavrados 14 autos de infração. O de maior gravidade é o de fraude nas relações trabalhistas. A multa para esse tipo de delito pode chegar a R$ 3 milhões. O valor total das autuações pode chegar a R$ 5 milhões.

Segundo a Auditoria-Fiscal do Trabalho que foi concluída em janeiro, o grupo contratava profissionais sob o regime temporário, mas se utilizava de diversos artifícios para burlar o sistema, com o objetivo de fugir dos vínculos trabalhistas.

A fiscalização do Ministério do Trabalho alegou que foram encontradas situações de flagrante fraude, em ocasiões de demissão e imediata recontratação do mesmo funcionário sob o regime temporário idêntico ao anterior.

Nos autos, também estão descritos outros delitos, como tentar mascarar as práticas ilegais valendo-se da intermediação de uma empresa especializada em contratação de trabalhadores temporários. Segundo o órgão, há irregularidades no recolhimento de Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS), no pagamento de salários e auxílio alimentação. Também se apurou ilicitudes na concessão de folgas aos funcionários.

Outro lado

Em resposta à autuação do Ministério do Trabalho, o Grupo Rio Quente admitiu que foi fiscalizado por agentes do órgão. A empresa, entretanto, alegou que os funcionários temporários foram contratados sob as exigências da legislação.

Confira a nota completa.

O Grupo Rio Quente confirma que passou por uma fiscalização regular e periódica do Ministério do Trabalho, que entendeu que as contratações de temporários foram feitas desrespeitando a lei. Este entendimento gerou autos de infração, que estão em fase inicial de apuração, sem nenhuma decisão final, portanto.

Foram apresentadas as defesas dos autos, destacando que todos os temporários foram contratados em estrito cumprimento da lei. O Grupo Rio Quente continua à disposição para demonstrar toda a documentação necessária para a conclusão do procedimento.

Grupo Rio Quente.

*Com informações do Jornal Opção.

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Quando desmontar a Árvore de Natal? Confira a data e motivo

O Natal é uma das festas mais celebradas no mundo cristão, marcada por enfeites, troca de presentes e tradições como a montagem da árvore de Natal. No entanto, quando chega o momento de desmontar a decoração, uma dúvida comum surge: qual é a data correta para dar fim ao clima natalino?

A tradição cristã estabelece o dia 6 de janeiro, conhecido como o Dia de Reis, como o fim do ciclo natalino. Este dia marca a visita dos três Reis Magos – Belchior, Gaspar e Baltazar – ao menino Jesus em Belém. Segundo o relato bíblico, os Magos foram guiados pela estrela de Belém e trouxeram presentes simbólicos para o recém-nascido: ouro, incenso e mirra. O Dia de Reis também é conhecido como Epifania, momento que, para a Igreja Católica, simboliza a revelação de Cristo ao mundo.

Em muitos países, o Dia de Reis é considerado o momento de desmontar a árvore e guardar os enfeites, mantendo o respeito à tradição religiosa e cultural que circunda o Natal. Essa prática está profundamente enraizada em diversas culturas, como na Espanha, onde as crianças recebem presentes dos Reis Magos, e no México, com a tradicional Rosca de Reyes, um pão doce em forma de coroa.

Práticas Diferentes

Embora o Dia de Reis seja a data tradicional para desmontar a árvore, algumas pessoas preferem fazê-lo antes, por questões de praticidade, especialmente devido ao retorno ao trabalho e à rotina. Outras, por outro lado, optam por manter a decoração até o dia 6 de janeiro, prolongando a sensação de festas e celebrando o encerramento do ciclo natalino.

Enquanto na tradição católica o Dia de Reis simboliza o fechamento das festividades, as religiões protestantes não possuem uma data fixa para desmontar a árvore de Natal. Nessas comunidades, o foco principal é o Natal e a Páscoa, sem a obrigação de seguir um calendário litúrgico para a retirada dos enfeites.

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