Ministério do trabalho lança campanha de prevenção a acidentes

O Ministério do Trabalho lançou nesta quarta-feira (04), a Campanha Nacional de Prevenção de Acidentes do Trabalho (Canpat) 2018. A ação que acontecerá até novembro, tem o objetivo de chamar a atenção para a prevenção de acidentes e adoecimentos em trabalhadores cotidianamente. Segundo o Ministério, dados preliminares do Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS), apontam que no ano passado, mais de 100 mil benefícios foram conseguidos a trabalhadores que precisaram ser afastados de alguma forma de suas atividades por mais de 15 dias, após terem problemas de saúde devido o serviço chegando a mais de 500 afastamentos ao dia.

“Precisamos olhar para esse tema com a importância que ele merece. Ter ambientes de trabalho seguros e saudáveis é importante tanto para o trabalhador quanto para o empregador, com benefícios que alcançam todos os brasileiros, economicamente ativos ou não”, destaca em nota o ministro do Trabalho interino, Helton Yomura. Ele lembra também da importância de conscientizar os empregadores e funcionários sobre a segurança e saúde no local de trabalho.

Acidentes

  • Entre as principais causas de acidentes durante o expediente que levam ao afastamento de mais de 15 dia estão: fraturas, traumatismos e luxações; que acontecem geralmente quando as normas se segurança não são respeitadas.

Doenças

  • As doenças que registraram um maior número de afastamento com mais de 15 dias foram: lesões, dorsalgia e transtornos como o de ansiedade.

Durante a campanha de 2018, o Ministério divulgará cartilhas sobre trabalho em altura, manutenção em fachadas, manual consolidado explicativo sobre a NR-35 (que trata sobre condições seguras dos trabalhos em altura). Além de um guia de Procedimentos da Inspeção do Trabalho (Manual de Fiscalização do trabalho em altura e Manual de Fiscalização do PCMSO) e também cartilha sobre adoecimento ocupacional, que buscará orientar trabalhadores e empregadores sobre o tema.

 

 

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Taxa de desemprego entre mulheres foi 45,3% maior que entre homens

A taxa de desemprego entre as mulheres ficou em 7,7% no terceiro trimestre deste ano, acima da média (6,4%) e do índice observado entre os homens (5,3%). Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, divulgada nesta sexta-feira (22) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

De acordo com o IBGE, o índice de desemprego das mulheres foi 45,3% maior que o dos homens no terceiro trimestre do ano. O instituto destaca que a diferença já foi bem maior, chegando a 69,4% no primeiro trimestre de 2012. No início da pandemia (segundo trimestre de 2020), a diferença atingiu o menor patamar (27%).

No segundo trimestre deste ano, as taxas eram de 8,6% para as mulheres, 5,6% para os homens e 6,9% para a média. O rendimento dos homens (R$ 3.459) foi 28,3% superior ao das mulheres (R$ 2.697) no terceiro trimestre deste ano.

A taxa de desemprego entre pretos e pardos superou a dos brancos, de acordo com a pesquisa. A taxa para a população preta ficou em 7,6% e para a parda, 7,3%. Entre os brancos, o desemprego ficou em apenas 5%.

Na comparação com o trimestre anterior, houve queda nas três cores/raças, já que naquele período, as taxas eram de 8,5% para os pretos, 7,8% para os pardos e 5,5% para os brancos.

A taxa de desocupação para as pessoas com ensino médio incompleto (10,8%) foi maior do que as dos demais níveis de instrução analisados. Para as pessoas com nível superior incompleto, a taxa foi de 7,2%, mais do que o dobro da verificada para o nível superior completo (3,2%).

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