Ministério Público de Goiás apura segundo caso de possível simulação de aplicação de vacina, em Goiânia

O Ministério Público de Goiás (MP-GO), por meio da 87ª Promotoria de Justiça de Goiânia, está investigando uma simulação, acontecida hoje, 18, de aplicação de vacina em um idoso no posto de vacinação instalado na Pontifícia Universidade Católica de Goiás (PUC Goiás). Ainda nesta tarde, foram ouvidos pela promotora de Justiça Marlene Nunes Freitas Bueno, o filho do idoso e duas enfermeiras que testemunharam o caso. Também foi solicitado o pronunciamento da Secretaria Municipal de Saúde (SMS) e da Vigilância Sanitária Municipal.

A promotora recomendou que os órgãos adotem medidas para melhorar o fluxo e os procedimentos de vacinação, além de garantir que ela seja efetivada. Uma das recomendações é que seja colocado um profissional para assistir quem estiver aplicando, devido a situação de estresse devido às exigências de produtividade e celeridade pode levar ao erro. Essa medida está sendo realizada em Goiânia, de acordo com a Secretaria Municipal de Saúde da capital.

Ainda foi requerido que os profissionais designados para a vacinação tenham experiência para evitar a quantidade de erros. 

Conforme a promotora de Justiça, será apurado a razão da enfermeira não ter efetivado a injeção do imunizante no braço do idoso. “Todos os esforços devem ser envidados para que tais circunstâncias não ocorram”, afirmou Marlene Nunes Freitas Bueno, lembrando o caso anterior que aconteceu na semana passada.

Primeiro caso

A promotora de Justiça contou que sobre a primeira investigação, em relação a uma possível simulação de vacinação, já está adiantada, sendo feita a avaliação dos documentos. A promotoria espera a manifestação técnica sobre o que aconteceu naquele momento.

Foto: Reprodução

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Black Friday 2024: Dicas e precauções para compras seguras e econômicas

A Black Friday, um dos maiores eventos do calendário varejista, ocorrerá no dia 29 de novembro de 2024, mas as promoções já começaram a ser realizadas ao longo do mês. Em Goiânia, um levantamento da Câmara dos Dirigentes Lojistas (CDL) indica que este período deve movimentar R$ 250 milhões, com 64% dos entrevistados planejando aproveitar as ofertas.
 
Para evitar a prática conhecida como metade do dobro, quando comerciantes elevam consideravelmente os preços dos produtos antes da data e depois reduzem os valores, ludibriando a população, o Procon Goiás realiza um trabalho prévio de monitoramento de preços. A Lei Estadual 19.607/2017 também obriga os fornecedores a informar o histórico dos preços dos últimos 12 meses. De acordo com o superintendente do órgão, Marco Palmerston, “para evitar as falsas promoções, é preciso se programar com antecedência e pesquisar os preços”.
 
Uma dica valiosa é fazer uma lista do que realmente se pretende comprar e estipular um orçamento. Entrar em uma loja ou site durante a Black Friday é um apelo ao consumo, por isso é crucial ter cuidado. Além disso, é permitido que estabelecimentos pratiquem preços diferentes entre lojas físicas e online, justificada pelos custos operacionais distintos, como aluguel e salários, que impactam os preços nas lojas convencionais. No entanto, a transparência é essencial, e as informações sobre preços devem ser claras e acessíveis ao consumidor.
 
Durante a Black Friday, o volume de compras feitas pela internet aumenta significativamente. Por isso, é importante ter atenção redobrada. Sempre verifique a autenticidade da loja antes de inserir dados pessoais ou financeiros. Um dos primeiros passos é conferir se o site possui o ícone de cadeado ao lado da URL e o prefixo https, que garantem uma conexão segura. Outra orientação é checar a reputação da loja em sites como o Reclame Aqui ou em grupos de consumidores em redes sociais, onde os clientes costumam compartilhar experiências de compra.
 
Ao optar pelo PIX, confira os dados do destinatário e se a negociação envolve um CNPJ. O Código de Defesa do Consumidor garante ao comprador o direito de devolução por arrependimento em até 7 dias para compras online. No caso de produtos com defeito, estabelece prazos para reclamações: 30 dias para produtos ou serviços não duráveis e 90 dias para os duráveis, contados a partir da entrega ou conclusão do serviço. Além disso, evite clicar em anúncios enviados por e-mail ou mensagens de redes sociais que pareçam suspeitos, e sempre acesse os sites digitando o endereço diretamente no navegador, ao invés de seguir links desconhecidos.

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