Última atualização 17/02/2022 | 18:11
Na tarde desta quinta-feira (17), o procurador-geral de Justiça de Goiás, Aylton Flávio Vechi, recebeu parlamentares e integrantes do Movimento S.O.S. Goiânia, para tratar do aumento abusivo do Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU) em Goiânia. A audiência aconteceu na sede do Ministério Público de Goiás (MPGO). O entendimento do órgão é que seja substituído no Código Tributário Municipal (CTM) o limitador fixado em 45% para 10%.
Na ocasião, Vechi comentou sobre a Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADIN) aberta pelo Partido dos Trabalhadores (PT) no Tribunal de Justiça de Goiás (TJGO). A ADIN pede a anulação do novo CTM e aponta que a nova lei fere o princípio constitucional da legalidade, previsto nos artigos 101 e 102 da Constituição do estado de Goiás, violando a capacidade contributiva do cidadão, da progressividade e do não confisco.
A manifestação do procurador-geral é apontado que é importante ter um limitador, mas que ele seja em uma porcentagem baixa, diferentemente da ação do PT que pede a total anulação. Segundo Vechi, é preciso ter um teto de limitador, para que não ocorra aumentos abusivos.
O MPGO defendeu a concessão da liminar para que, devido a repercussão social e o momento de pandemia vivenciado pela sociedade, substituir no CTM o limitador fixado em 45% para 10%. A manifestação da Procuradoria-Geral de Justiça foi protocolada na tarde de quarta-feira (16). É a primeira vez que o MPGO trata sobre o IPTU de Goiânia.
Participaram da reunião o deputado estadual Alysson Lima, os vereadores Gabriela Rodart (DC) e Mauro Rubem (PT) e a integrante do Movimento S.O.S. Goiânia, Adriana Garcia Reis Dourado.