Ministério Público deixa de divulgar cronograma de vacinas

Após fazer mais de cinco alterações no cronograma de vacinas contra a Covid-19, o Ministério Público decidiu que não vai mais divulgar a quantidade de doses que espera receber a cada mês.  O Ministério justifica que essas informações podem ser obetidas diretamente com os fabricantes.

A prefeitura de Belo Horizonte informou na quinta-feira (8) que espera receber novos lotes para retomar a aplicação na cidade. O governo está sob pressão para ampliar o ritmo de vacinação no país, as primeiras divulgações dos cronogramas com as datas de entrega das vacinas foram feitas em fevereiro pelo ex-ministro da Saúde Eduardo Pazuello, que tentava esfriar as críticas sobre a demora dessas projeções. Segundo essa previsão de fevereiro, o Brasil deveria encerrar o mês de março com 68 milhões de imunizantes distribuídos, já os dados atualizados indicam que apenas 45.2 milhões de doses foram entregues.

O Butantan afirma que concluirá a meta de entregar ao governo federal 46 milhões de vacinas até o fim do mês, já a Fiocruz espera enviar mais de 25,6 milhões de doses até o início de maior, incluindo as 8,1 milhões já fabricadas.

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Anvisa atualiza regras sobre implantes hormonais

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou nesta sexta-feira (22) no Diário Oficial da Uniãoresolução que atualiza as regras sobre o uso de implantes hormonais, popularmente conhecidos como chips da beleza. O dispositivo, segundo definição da própria agência, mistura diversos hormônios – inclusive substâncias que não possuem avaliação de segurança para esse formato de uso.

A nova resolução mantém a proibição de manipulação, comercialização e uso de implantes hormonais com esteroides anabolizantes ou hormônios androgênicos para fins estéticos, ganho de massa muscular ou melhora no desempenho esportivo. O texto também proíbe a propaganda de todos os implantes hormonais manipulados ao público em geral.

“Uma novidade significativa dessa norma é a corresponsabilidade atribuída às farmácias de manipulação, que agora podem ser responsabilizadas em casos de má prescrição ou uso inadequado indicado por profissionais de saúde. Essa medida amplia a fiscalização e promove maior segurança para os pacientes, exigindo mais responsabilidade de todos os envolvidos no processo”, disse em nota Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (Sbenm).

“É importante destacar que essa nova resolução não significa aprovação do uso de implantes hormonais nem garante sua segurança. Ao contrário, reforça a necessidade de cautela e soma-se à resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM), que já proibia a prescrição de implantes sem comprovação científica de eficácia e segurança”, destacou a nota.

Entenda

Em outubro, outra resolução da Anvisa havia suspendido, de forma generalizada, a manipulação, a comercialização, a propaganda e o uso de implantes hormonais. À época, a agência classificou a medida como preventiva e detalhou que a decisão foi motivada por denúncias de entidades médicas como a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) que apontavam aumento no atendimento de pacientes com problemas.

Na avaliação da Sbem, a nova resolução atende à necessidade de ajustes regulatórios em relação a publicação anterior. A entidade também avalia a decisão de proibir a propaganda desse tipo de dispositivo como importante “para combater a desinformação e proliferação de pseudoespecialistas, sem o conhecimento médico adequado, comuns nas redes sociais”.

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