Ministério Público denuncia técnico de enfermagem preso por estupro de paciente no Rio

Segundo as investigações, Vilson do Nascimento abusou de uma paciente internada enquanto realizava a rotina de higienização da mulher. O Ministério Público do Rio denunciou o técnico de enfermagem Vilson do Nascimento, que foi preso nesta terça por policiais da 6ª DP (Cidade Nova) suspeito de estupro de vulnerável. O crime ocorreu em uma unidade particular no Rio Comprido.

A 2ª Promotoria de Justiça de Investigação Penal Territorial da Área Centro e Zona Portuária afirmou que Vilson se aproveitou de um procedimento de higiene para abusar da vítima enquanto esta estava vulnerável e sem condição de reagir, porém lúcida. Após a denúncia feita pela vítima, o profissional não retornou ao hospital e agora terá que responder pelo crime de estupro de vulnerável.

Paralelamente, outro caso semelhante foi registrado no Hospital Estadual Getúlio Vargas, onde o técnico de enfermagem Joaquim Rodrigo Bandeira Portella, de 47 anos, foi preso depois que a vítima reclamou com a direção do hospital. Em comunicado, o hospital Casa de Portugal garantiu que após ter conhecimento da denúncia, prestou todo o apoio necessário à paciente e à família, instaurando uma sindicância interna e afastando preventivamente o colaborador.

A unidade hospitalar ainda afirmou que até então não recebeu nenhuma notificação sobre a prisão do profissional ou sobre os desdobramentos da investigação. “O Hospital Casa de Portugal repudia veementemente qualquer forma de violência ou abuso, reafirmando sua política de tolerância zero para condutas que atentem contra a dignidade e a segurança dos pacientes. Seguiremos cooperando integralmente com as autoridades competentes”, enfatizou o hospital.

É importante ressaltar a gravidade desses casos e a necessidade de medidas para prevenir e punir atos de abuso e violência nos ambientes de saúde. A denúncia e o esclarecimento de tais situações são fundamentais para garantir a segurança e o respeito aos pacientes, bem como para coibir práticas criminosas dentro das instituições de saúde. A sociedade e as autoridades devem unir esforços para combater qualquer forma de violência, principalmente quando ela ocorre em locais destinados ao cuidado e à proteção dos cidadãos.