Última atualização 08/08/2020 | 10:07
O Ministério Público do Paraguai decidiu não levar adiante as investigações do “Caso Ronaldinho”, que manteve o jogador e seu irmão, Roberto de Assis, presos em Assunção desde o dia 6 de março.
O prazo máximo de prisão preventiva no Paraguai é de seis meses, que terminará em setembro para Ronaldinho Gaúcho, podendo voltar ao Brasil em liberdade condicional.
No documento que detalham os motivos de terem tomado essa decisão, os promotores do caso dizem que Roberto de Assis sabia que os passaportes usados por ele e o irmão eram falsos. A defesa de Ronaldinho alega que nenhum dos dois tinham conhecimento de estarem portanto documentação fraudada.
Mas até a promotoria acredita que Ronaldinho Gaúcho não tinha conhecimento da atividade ilícita. Ele recebeu liberdade condicional de 1 ano, pagará 90 mil em dólares por multa, terá de declarar residência fixa no Brasil e comparecer a cada três meses diante de uma autoridade jurídica brasileira.
Para o irmão Roberto, a pena é mais dura: 2 anos de condicional, multa de 110 mil dólares, residência fixa no Brasil e o mesmo comparecimento jurídico a cada três meses. O caso, que movimentou as páginas esportivas, está próximo de ter um fim.