O Ministério Público Eleitoral, em ação de impugnação de candidatura, decidiu em desfavor do candidato à prefeitura de Padre Bernardo, Cyro de Melo Pereira. O promotor do caso disse que o candidato teve as contas rejeitadas pelos tribunais, após estar envolvido em investigações de corrupção.
As contas não foram somente rejeitadas pelo Tribunal de Contas dos Municípios de Goiás sobre o tempo que foi prefeito do município, mas também pelo Tribunal de Contas da União, pelos períodos de 2001 a 2004.
A Polícia Federal, através da Operação Sanguessuga, descobriu irregularidades em convênios com o Fundo Nacional de Saúde para a aquisição de uma ambulância no valor de R$ 88 mil.
Cyro de Melo foi condenado a ressarcir os prejuízos nos cofres da União, que ficaram em torno de R$ 19 mil. Ao município, ele teve que devolver R$ 1.515 e ainda pagar multa. A candidatura de Cyro foi barrada na Lei da Ficha Limpa, por superfaturamento, além de danos federais e municípios.