O Ministério Público do Amazonas está investigando a falta de postos físicos para inscrição no vestibular da Universidade do Estado (UEA), prejudicando os candidatos sem acesso à internet. A ausência desses postos pode dificultar a participação de diversos candidatos interessados em ingressar na instituição de ensino.
Segundo informações recebidas, o Ministério Público solicitou à UEA esclarecimentos sobre as medidas que serão adotadas para disponibilizar postos físicos de inscrição nos próximos concursos. A falta de acesso à internet ainda é uma realidade para muitas pessoas, o que reforça a importância de providenciar alternativas para garantir a participação de todos os interessados nos processos seletivos da universidade.
Em um ofício encaminhado à universidade, o Ministério Público destacou que outras instituições já disponibilizam postos físicos equipados com acesso à internet como uma opção para inscrições online. Essa prática é fundamental para garantir a inclusão de candidatos que enfrentam dificuldades de acesso à tecnologia, seja por questões econômicas ou limitações tecnológicas.
O promotor Alberto Rodrigues ressaltou que, apesar dos avanços no acesso à internet na região, ainda existem obstáculos que dificultam a inscrição de certos candidatos nos processos seletivos da UEA. É fundamental que a universidade esteja preparada para oferecer alternativas viáveis para que todos os interessados possam participar dos concursos, assegurando a igualdade de oportunidades para os candidatos.
Com as inscrições já encerradas para o vestibular 2025, a UEA disponibilizou 1.641 vagas para cursos de graduação. Dessas vagas, 833 são destinadas às unidades acadêmicas em Manaus e 808 para o interior. Além disso, a universidade reservou 183 vagas para indígenas, 26 para alunos negros e 342 para pessoas com deficiência, promovendo a diversidade e a inclusão em seu processo seletivo.
A iniciativa do Ministério Público em investigar a falta de postos físicos para inscrição no vestibular da UEA reforça a importância de garantir a acessibilidade e a inclusão de todos os candidatos interessados em participar dos processos seletivos da universidade. É fundamental que sejam adotadas medidas adequadas para assegurar que a falta de acesso à internet não seja um obstáculo para a realização da inscrição, contribuindo assim para a democratização do ensino superior.