Ministério Público investiga venda ilegal de carne de gambá em Cametá, Pará: crime ambiental e risco à saúde pública

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O Ministério Público do Estado do Pará (MPPA) está investigando denúncias de venda ilegal de carne de gambá na feira e no mercado municipal de Cametá, no Pará. A suspeita surgiu após imagens viralizarem nas redes sociais, mostrando os gambás mortos ao lado de peixes. A prática não só configura um crime ambiental, mas também representa um sério risco à saúde pública.

O saruê, também conhecido como gambá-de-orelha-preta, mucura ou timbu, é um animal silvestre protegido por lei. Sua comercialização é proibida e a investigação iniciada pelo MPPA busca identificar os responsáveis por essa atividade ilícita. Além disso, as autoridades locais, como a Vigilância Sanitária e a Secretaria Municipal de Saúde, serão notificadas para realizar fiscalizações rigorosas na feira e no mercado municipal de Cametá.

O Procedimento Administrativo instaurado pelo Ministério Público também solicita informações detalhadas sobre as ações de fiscalização já realizadas ou programadas no último ano. Qualquer infração ambiental relacionada à venda de animais silvestres pode resultar em detenção e multa, de acordo com a Polícia Civil. A preservação dos gambás é essencial para a biodiversidade e equilíbrio dos ecossistemas locais.

A venda de carne de gambá é, portanto, uma prática ilegal que compromete não apenas a fauna local, mas também coloca em risco a saúde dos consumidores. O MPPA está empenhado em apurar todas as denúncias relacionadas a esse crime ambiental, visando a proteção da natureza e o cumprimento da legislação vigente. É fundamental que a população denuncie casos semelhantes, a fim de coibir essas atividades ilegais e preservar a fauna nativa da região.

A polícia civil não registrou o caso na delegacia, mas alerta que a venda de animais silvestres sem autorização configura um crime ambiental. A legislação prevê pena de seis meses a um ano de detenção, além de multa para os infratores. Os gambás desempenham um papel importante na dispersão de sementes e na manutenção do equilíbrio dos ecossistemas locais, sendo essencial sua proteção e preservação.

Diante da gravidade da situação, o Ministério Público do Pará agirá de forma enérgica para investigar e punir os responsáveis pela venda ilegal de carne de gambá em Cametá. As autoridades locais e a população em geral devem colaborar com as investigações, denunciando atividades suspeitas e contribuindo para a preservação da fauna e da saúde pública. Juntos, podemos combater o comércio ilegal de animais silvestres e garantir um ambiente saudável para todos.

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