Nesta segunda-feira, 28, o Ministério Público Federal (MPF) solicitou ao Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF-1) que analise o pedido de afastamento do ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles. O MPF propôs o afastamento do ministro no dia seis de julho na primeira instância da Justiça Federal no Distrito Federal, mas o pedido ainda não foi avaliado.
Os procuradores argumentam que “a permanência do requerido Ricardo de Aquino Salles no cargo de Ministro do Meio Ambiente tem trazido, a cada dia, consequências trágicas à proteção ambiental, especialmente pelo alarmante aumento do desmatamento, sobretudo na Floresta Amazônica”.
No documento enviado ao TRF-1, o MPF apresenta dados sobre o desmatamento entre 2018 e 2019 na Amazônia. “Caso não haja o cautelar afastamento do requerido do cargo de Ministro do Meio Ambiente, o aumento exponencial e alarmante do desmatamento da Amazônia, consequência direta do desmonte deliberado de políticas públicas voltadas à proteção do meio ambiente, pode levar a Floresta Amazônica a um ‘ponto de não retorno’, situação na qual a floresta não consegue mais se regenerar”, escreveu o órgão.