Ministra Damares recebe Rogério Cruz em Brasília

Nesta terça-feira, 23, o prefeito de Goiânia, Rogério Cruz (Republicanos), foi recebido pela ministra da Mulher, Família e Direitos Humanos do governo Bolsonaro, Damares Alves. A reunião teve como objetivo a procura de recursos para o desenvolvimento de programas de proteção à mulher e à juventude, por parte da prefeitura da capital goiana.

Durante o encontro, a primeira-dama, Thelma Cruz, defendeu recursos para o desenvolvimento de iniciativas de amparo às mulheres socioeconomicamente vulneráveis e ações sociais voltadas às comunidades carentes da capital.

O prefeito também teria pedido recursos para Repúblicas de Acolhimento ao grupo LGBTQ+. A secretária Tatiana Lemos, da Secretaria Municipal de Políticas para as Mulheres, destacou a apresentação do projeto “Acolher, Proteger e Empoderar”.

Filemon Pereira, da secretaria Municipal de Direitos Humanos e Políticas Afirmativas, explicou que a secretaria federal de Direitos Humanos já tinha se antecipado e estudado quais projetos disponíveis na cartilha do Ministério atendiam as prioridades de Goiânia. “Levamos um ofício e encaminhamos 10 programas que atendem as áreas na capital. Agora, continuaremos em diálogo com a pasta”, garantiu.

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Indiciado, Bolsonaro diz que Moraes “faz tudo o que não diz a lei”

Após ser indiciado pela Polícia Federal (PF), o ex-presidente Jair Bolsonaro publicou em sua conta na rede social X, nesta quinta-feira (21), trechos de sua entrevista ao portal de notícias Metrópoles. Na reportagem, ele informa que irá esperar o seu advogado para avaliar o indiciamento. 

“Tem que ver o que tem nesse indiciamento da PF. Vou esperar o advogado. Isso, obviamente, vai para a Procuradoria-Geral da República. É na PGR que começa a luta. Não posso esperar nada de uma equipe que usa a criatividade para me denunciar”, disse o ex-presidente.

Bolsonaro também criticou o ministro Alexandre de Moraes, relator do processo no Supremo Tribunal Federal (STF). “O ministro Alexandre de Moraes conduz todo o inquérito, ajusta depoimentos, prende sem denúncia, faz pesca probatória e tem uma assessoria bastante criativa. Faz tudo o que não diz a lei”, criticou Bolsonaro.

Bolsonaro é um dos 37 indiciados no inquérito da Polícia Federal que apura a existência de uma organização criminosa acusada de atuar coordenadamente para evitar que o então presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva, e seu vice, Geraldo Alckmin, assumissem o governo, em 2022, sucedendo ao então presidente Jair Bolsonaro, derrotado nas últimas eleições presidenciais.

O relatório final da investigação já foi encaminhado ao Supremo Tribunal Federal (STF). Também foram indiciados pelos crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado e organização criminosa o ex-comandante da Marinha Almir Garnier Santos; o ex-diretor da Agência Brasileira de Informações (Abin) Alexandre Ramagem; o ex-ministro da Justiça Anderson Torres; o ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) Augusto Heleno; o tenente-coronel do Exército Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro; o presidente do PL, Valdemar Costa Neto; e o ex-ministro da Casa Civil e da Defesa, Walter Souza Braga Netto.

Na última terça-feira (19), a PF realizou uma operação para prender integrantes de uma organização criminosa responsável por planejar os assassinatos do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, do vice-presidente, Geraldo Alckmin, e do ministro Alexandre de Moraes.

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