Faltando 13 dias para o começo das Olímpiadas de Paris, a ministra francesa dos Esportes, Amélie Oudéa-Castéra, deu um mergulho simbólico no Rio Sena para provar que as águas estão aptas para natação. O nado é considerado como uma tentativa de aliviar as preocupações sobre a qualidade de água que corre no rio mais famoso da França.
A ex-tenista mergulhou no famoso rio e nadou por alguns metros próximo à ponte Alexandre III, onde será realizada a maratona aquática e parte da natação das competições de triatlo. Amélie estava acompanhada de Alexis Hanquinquat, porta-bandeira paralímpica da França.
“Cumprimos nossa promessa”, disse a ministra em relação a promessa que havia feito de nadar no Sena antes do início dos Jogos Olímpicos. Além dela, a prefeita de Paris, Anne Hidalgo, também planeja nadar no Sena para provar a limpeza. Em fevereiro, o presidente francês, Emmanuel Macron, prometeu dar um mergulho no rio, mas não citou uma data.
No Rio Sena, às provas serão iniciadas em 30 de Julho, com o triatlo, e continua com as maratonas aquáticas em 8 e 9 de julho.
Nado proibido
Os franceses são proibidos de nadar no Sena desde 1923, devido aos níveis de poluição no rio. Desde então, políticos franceses veem prometendo tornar o rio novamente navegável. Jacques Chirac, ex-prefeito de Paris e mais tarde presidente, prometeu que em 1988 que o rio estaria limpo o suficiente para nadar até o final do mandato, o que não foi cumprido.
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