Ministro anuncia R$ 18 milhões para hospital durante visita a Aparecida

O ministro da Saúde, Ricardo Barros, anunciou a liberação de R$ 18 milhões para a compra dos equipamentos referentes a primeira etapa do Hospital Municipal. A confirmação se tornou oficial durante visita do ministro à unidade, na manhã deste domingo (25). O prefeito Gustavo Mendanha e vice-prefeito Veter Martins receberam pessoalmente Ricardo Barros e, juntos, andaram pelas dependências do Hospital.

“São 18 milhões em equipamentos, inicialmente, que serão pagos imediatamente. Liberaremos mais recursos posteriormente e logo teremos esse hospital a serviço da saúde do povo de Aparecida. É uma conquista importante de todas as forças políticas envolvidas principalmente para nós da bancada federal”, destacou o ministro Ricardo Barros.

Segundo o secretário de Saúde do município, Edgar Tolini, o Hospital Municipal entrará em funcionamento em etapas. “Na primeira estão previstos 60 leitos clínicos, a ala de diagnóstico, parte do centro cirúrgico, 20 UTIs adulto, parte administrativa, lavanderia, Central de Material Esterilizado, cozinha e pronto socorro que tem 10 leitos”, ressaltou o secretário.

O prefeito Gustavo Mendanha comemorou o anúncio do ministro e afirmou que a Prefeitura não medirá esforços para a inauguração da maior obra de saúde pública da cidade. “Quero agradecer a presteza do Ministro que em um domingo veio visitar nossa unidade. Agora, com o anúncio oficial do investimento, assim que os recursos forem creditados no fundo municipal, nós vamos licitar a compra dos equipamentos para colocar o hospital em funcionamento o mais rápido possível”, salientou o prefeito.

O deputado federal Daniel Vilela (PMDB) parabenizou Ricardo Barros pelo trabalho desenvolvido a frente do Ministério da Saúde. “O ministério saiu dos holofotes e das grandes discussões, isso é um bom sinal, que vem funcionando bem, e aprova disso é o que foi anunciado hoje para todos os goianos, os recursos para a compra dos equipamentos do hospital”, pontuou o deputado.

Hospital Municipal

O Hospital Municipal possui 21 mil metros quadrados, sendo seis blocos, que incluem pediatria, geriatria, dois para clínica médica e dois para pós-cirurgia. O HMAP abriga ainda 220 leitos, sendo 90 leitos clínicos, 60 leitos cirúrgicos, 20 leitos pediátricos, 30 leitos de UTIs, 10 leitos de recuperação anestésica e 10 leitos de reanimação e observação. A unidade fica na Avenida V-5, áreas 01 a 04, no setor Cidade Vera Cruz. A obra foi orçada em cerca de R$ 64 milhões.

A unidade também possuirá área de pronto-atendimento; atendimento de urgência e área de apoio terapêutico, ambulatório, apoio diagnóstico, raio-x, eletrocardiografia, ultrassonografia, endoscopia, tomografia computadorizada, laboratório, apoio técnico e administrativo, apoio logístico, farmácia, serviço de nutrição e dietética, lactário, internação geral (adulta e pediátrica), e centro cirúrgico com 10 salas.

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BYD cancela contrato com empreiteira após polêmica por trabalho escravo

Na noite de segunda-feira, 23, a filial brasileira da montadora BYD anunciou a rescisão do contrato com a empresa terceirizada Jinjiang Construction Brazil Ltda., responsável pela construção da fábrica de carros elétricos em Camaçari, na Bahia. A decisão veio após o resgate de 163 operários chineses que trabalhavam em condições análogas à escravidão.

As obras, que incluem a construção da maior fábrica de carros elétricos da BYD fora da Ásia, foram parcialmente suspensas por determinação do Ministério Público do Trabalho (MPT) da Bahia. Desde novembro, o MPT, juntamente com outras agências governamentais, realizou verificações que identificaram as graves irregularidades na empresa terceirizada Jinjiang.

Força-tarefa

Uma força-tarefa composta pelo MPT, Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Defensoria Pública da União (DPU) e Polícia Rodoviária Federal (PRF), além do Ministério Público Federal (MPF) e Polícia Federal (PF), resgatou os 163 trabalhadores e interditou os trechos da obra sob responsabilidade da Jinjiang.

A BYD Auto do Brasil afirmou que “não tolera o desrespeito à dignidade humana” e transferiu os 163 trabalhadores para hotéis da região. A empresa reiterou seu compromisso com o cumprimento integral da legislação brasileira, especialmente no que se refere à proteção dos direitos dos trabalhadores.

Uma audiência foi marcada para esta quinta-feira, 26, para que a BYD e a Jinjiang apresentem as providências necessárias à garantia das condições mínimas de alojamento e negociem as condições para a regularização geral do que já foi detectado.

O Ministério das Relações Exteriores da China afirmou que sua embaixada e consulados no Brasil estão em contato com as autoridades brasileiras para verificar a situação e administrá-la da maneira adequada. A porta-voz da diplomacia chinesa, Mao Ning, em Pequim, destacou que o governo chinês sempre deu a maior importância à proteção dos direitos legítimos e aos interesses dos trabalhadores, pedindo às empresas chinesas que cumpram a lei e as normas.

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