Em julho, a avaliação positiva do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, pelo mercado financeiro, cresceu 65%, sendo o maior crescimento desde o início do ano, equivalente a 39 pontos percentuais a mais em relação ao mês anterior.
Além disso, a avaliação negativa de Fernando Haddad caiu para 11%, sendo o menor índice de rejeição desde o início do ano. O mesmo aconteceu com o índice que aponta a porcentagem dos que acham o trabalho regular, que atualmente é de 24%.
Os dados supracitados são da terceira edição da pesquisa quantitativa “O que pensa o mercado financeiro”, realizada pela Genial/Quaest. Para o levantamento, foram 94 entrevistas com gestores, economistas, analistas e tomadores de decisão das maiores empresas de investimento do Rio de Janeiro e de São Paulo feitas entre 6 e 10 de julho.
A mesma pesquisa indica, também, que a avaliação do governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) também cresceu. A aprovação do governo pelo mercado financeiro chegou a 20%, mesmo índice que chegou a zerar no último mês de março. Da mesma forma, a reprovação do governo Lula caiu de 86%, em março, para 44%, em julho.
Um dos fatores que podem ser indicados como causa desse crescimento na avaliação positiva é a condução da reforma tributária e a gestão do ministro Fernando Haddad, bem como a capacidade do governo federal aprovar sua agenda no Congresso Nacional.