Ministro da Saúde afirma que Brasil vai adquirir 300 milhões de doses de vacinas contra a Covid-19

Ministro da Saúde afirma que Brasil vai adquirir 300 milhões de doses de vacinas contra a Covid-19

Nesta terça-feira, 8, o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, afirmou que o governo federal está empenhado em adquirir vacinas para imunizar a população brasileira contra a Covid-19. Segundo ele, até agora já estão asseguradas 300 milhões de doses, que poderiam ser usadas em 150 milhões de pessoas, já que cada indivíduo precisa receber duas doses da vacina. A afirmação foi feita após a participação do ministro em um evento oficial no Palácio do Planalto.

“O Brasil já possui atualmente mais de 300 milhões de doses de vacina garantidas, por meio de acordos, esperando aprovação da Anvisa”, explicou Pazuello. De acordo com o Ministério da Saúde, o governo federal tem acordos com o laboratório AstraZeneca para receber 260 milhões de doses e insumos para fabricação em 2021 pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), ao custo total de R$ 1,9 bilhão. Seriam 100 milhões no primeiro semestre e mais 160 milhões no segundo semestre.

A pasta também ingressou no consórcio internacional Covax Facility, que envolve diversos países, e prevê o repasse, para o Brasil, de outras 42 milhões de doses de algumas das vacinas em produção mundial. O governo também conta com a possibilidade comprar mais 70 milhões de doses de vacinas da farmacêutica norte-americana Pfizer.

O ministro afirmou que a vacina será acessível à toda a população brasileira. Ele não informou uma data exata para o início da imunização, mas a previsão da pasta é que a vacinação comece em março. “Ressalto que todos no Brasil terão acesso à vacina. Todos aqueles que desejarem”, disse.

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PF investiga general ligado ao governo Bolsonaro por imprimir plano para matar Moraes, Lula e Alckmin no Planalto

A Polícia Federal (PF) revelou que o general Mário Fernandes, ex-secretário-executivo da Secretaria-Geral da Presidência e ex-ministro interino do governo Bolsonaro, teria impresso no Palácio do Planalto um “plano operacional” para assassinar o ministro Alexandre de Moraes, do STF, além do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e do vice-presidente Geraldo Alckmin. Denominado “Punhal Verde e Amarelo”, o plano de três páginas foi encontrado no gabinete da Secretaria-Geral. Fernandes foi preso na manhã desta terça-feira (19).

De acordo com a PF, o documento, salvo sob o título “Plj.docx” (referência à palavra “planejamento”), detalhava a execução do plano. Além disso, outros arquivos sensíveis, como “Fox_2017”, “Ranger_2014” e “BMW_2019”, foram localizados na pasta “ZZZZ_Em Andamento”, que a polícia interpretou como um indício de que as ações estavam em fase ativa. Curiosamente, os nomes dos arquivos remetiam a veículos pessoais do general, segundo o relatório policial.

A defesa de Mário Fernandes ainda não se pronunciou sobre o caso.

Operação e alvos

A operação desta terça-feira prendeu quatro militares e um policial federal, todos investigados por ligação com um suposto grupo denominado “Kids Pretos”, formado por integrantes das Forças Especiais. O grupo é acusado de planejar o assassinato de lideranças políticas após a derrota de Jair Bolsonaro nas eleições de 2022.

Ao todo, a operação cumpriu cinco mandados de prisão preventiva, três mandados de busca e apreensão e determinou 15 medidas cautelares, incluindo a entrega de passaportes e a suspensão de funções públicas dos envolvidos. Entre os alvos estão Hélio Ferreira Lima, Rafael Martins de Oliveira e Rodrigo Bezerra de Azevedo, além do policial federal Wladimir Matos Soares.

A investigação faz parte de um inquérito mais amplo que apura possíveis tentativas de golpe de Estado relacionadas à eleição de 2022.

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