Press "Enter" to skip to content

Ministro da Saúde confirma compra do antiviral da varíola dos macacos

Última atualização 01/08/2022 | 11:33

O Brasil receberá o antiviral Tecovirimat, medicamento que combate a Monkeypox, conhecida popularmente como varíola dos macacos. A informação foi confirmada pelo ministro da saúde, Marcelo Queiroga, por meio de uma publicação no Twitter. Apesar do anuncio nesta segunda-feira, 1º, ainda não foi divulgado o plano para a distribuição do medicamento, mas segundo o ministro a prioridade são os “casos mais graves.”

“O Ministério da Saúde receberá, por intermédio da OPAS (@pahowho), o antiviral Tecovirimat para reforçar o enfrentamento ao surto de Monkeypox no Brasil. Serão contemplados casos mais graves em um primeiro momento”, escreveu Queiroga

A compra do medicamento como como objetivo  minimizar o surto da doença que ocorre no país. De acordo com o último boletim foram mais de 1.066 casos registrados no Brasil, sendo que desse total 18 são de Goiás, estado que sofreu um aumento de 800% no numero de contaminados em apenas 20 dias. Dentre os casos positivos em Goiás, 14 são da capital, dois em Aparecida de Goiânia, um em Inhumas, um em Itaberaí. Além disso, atualmente, 35 pacientes que aguardam o resultado da confirmação laboratorial.

Vacinação

Conforme a superintendente de vigilância em Saúde, da Secretaria de Estado de Saúde de Goiás (SES-GO), Divânia França, apesar da crescente no número de casos, neste momento “a maior preocupação é com o grupo de risco gestantes, crianças e profissionais da saúde”, disse ela.

A possibilidade do retorno da vacinação contra a varíola já havia sido discutida na semana passada, durante uma reunião na qual, um dos representantes da SES de Goiás participou. No entanto, a principio a previsão é que apenas grupos específicos seja imunizados como: profissionais da saúde e do sexo, assim como pessoas com comorbidades. Além disso, de acordo com Divânia França, um plano de contra a doença no Brasil ainda não foi elaborado.

“A OMS até menciona que a vacina não seria, assim como foi para a covid-19, para a população geral. Seria para grupos específicos, principalmente profissionais de saúde, grupos específicos de forma geral. O que foi mencionado, durante uma reunião que o secretário participou, é de uma possibilidade de uma elaboração de um plano de vacinação contra essa doença no Brasil. Mas isso é algo bem recente, ocorrido na última quinta-feira, 27”, relatou Divania.