O ministro do Turismo, Celso Sabino, defendeu-se das críticas proferidas pelo governador de Goiás, que o acusou de ser ‘imoral’ e ‘traidor’ por continuar no governo Lula após a saída do partido em comum, o União Brasil. Sabino afirmou que sua permanência no cargo é uma decisão baseada em princípios e compromissos públicos. Além disso, ressaltou que sua postura visa assegurar a continuidade de projetos importantes para o setor de turismo do país. Para ele, o momento requer união e foco em ações que beneficiem o Brasil.

Em contrapartida, o governador de Goiás, que não teve seu nome citado no pronunciamento do ministro, manteve sua posição crítica em relação à permanência de Sabino no governo. Para ele, a atitude do ministro é incoerente com os valores do partido e com a fidelidade política esperada. Em resposta, Sabino reforçou seu compromisso com a missão que lhe foi confiada e com os resultados positivos que tem alcançado à frente do Ministério do Turismo.

A troca de farpas entre o ministro e o governador revela a polarização política que tem marcado o cenário nacional. Enquanto Sabino destaca a importância de manter o foco na gestão e nos projetos em andamento, o governador enfatiza a necessidade de coerência e fidelidade partidária. Para especialistas, o embate evidencia a complexidade das relações políticas e a dificuldade de conciliar interesses individuais e coletivos no contexto atual.

Diante das acusações de imoralidade e traição, o ministro do Turismo reafirmou seu comprometimento com a transparência e a ética na condução de suas atribuições. Ele destacou que sua permanência no governo está alinhada com seu compromisso de contribuir para o desenvolvimento do setor turístico brasileiro, independentemente de questões partidárias. A controvérsia, no entanto, segue gerando debates e questionamentos sobre os limites da lealdade política em um cenário de constantes mudanças e tensões.