O ministro Luiz Fux, do STF (Supremo Tribunal Federal), votou nesta quarta-feira (10) para absolver Jair Bolsonaro (PL) de todos os crimes de que foi acusado na trama golpista. Além de ter sido o primeiro voto divergente no julgamento até agora, Fux gerou um embate com os métodos de Alexandre. A decisão de Fux foi acompanhada pelos ministros Nunes Marques, Cármen Lúcia e Rosa Weber, formando uma maioria de quatro votos a um pela absolvição de Bolsonaro. O ministro Fux argumentou que não houve provas suficientes para incriminar Bolsonaro e que a denúncia apresentada não era consistente. Sua posição foi baseada na falta de elementos concretos que comprovassem a participação direta do ex-presidente na trama golpista. Ele destacou que, apesar das acusações, era necessário analisar com cuidado e imparcialidade as evidências apresentadas. A defesa de Bolsonaro celebrou o voto de Fux, destacando a importância de um julgamento justo e fundamentado em fatos reais. A absolvição de Bolsonaro foi vista como uma vitória pelos correligionários e apoiadores do ex-presidente, que sempre defenderam sua inocência. Com o voto de Fux, a tendência é que os demais ministros do STF sigam a mesma linha de argumentação, resultando na absolvição de Bolsonaro das acusações feitas na trama golpista.