O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), decidiu nesta terça-feira (19) manter a prisão de Marcelo Câmara, um dos réus da trama golpista e ex-assessor do ex-presidente Jair Bolsonaro. Em junho, a prisão de Câmara foi determinada após o ministro entender que o ex-assessor de Bolsonaro descumpriu as medidas cautelares impostas no âmbito de um inquérito que investiga atos antidemocráticos. A defesa de Marcelo Câmara alegou a inocência do seu cliente e solicitou a revogação da prisão, porém, a decisão de Moraes foi por manter a custódia. O ex-assessor é apontado como um dos organizadores de atos que tinham como objetivo atacar as instituições democráticas. A prisão preventiva de Marcelo Câmara foi decretada para garantir a ordem pública e a continuidade das investigações, segundo afirmou o ministro Moraes. A manutenção da prisão do ex-assessor de Bolsonaro reforça o compromisso do STF com a proteção da democracia e o combate a tentativas golpistas. A decisão de Moraes demonstra a seriedade com que as autoridades estão tratando casos que coloquem em risco a estabilidade institucional do país. Marcelo Câmara permanecerá preso enquanto as investigações prosseguem para esclarecer o seu envolvimento nos supostos atos antidemocráticos, conforme determinado pelo STF.