Ministro Moraes fala sobre Pix para pagar Arena Corinthians no STF

Há 2 meses, Moraes falou sobre Pix para pagar arena Corinthians no STF

Durante sessão no STF, ministro Alexandre de Moraes revela a colega Flávio Dino campanha para torcida pagar arena Corinthians. Veja o vídeo

São Paulo — Durante uma sessão do Supremo Tribunal Federal (STF), realizada no último dia 24 de setembro, o ministro Alexandre de Moraes já antecipava o plano da torcida organizada Gaviões da Fiel de organizar uma campanha de arrecadação com transferências Pix para pagar a dívida da arena do Corinthians. Vídeo que circula nas redes sociais revela a conversa entre Moraes e o colega Flávio Dino. Veja.

“Deixar consignado que sou contra o Corinthians vender o Memphis [Depay, atacante holandês] para pagar essa dívida [da construção da arena], para tranquilizar o coração de Vossa Excelência”, diz Flávio Dino. E Moraes rebate: “Não há dívida. Haverá um Pix da Gaviões da Fiel… Uma conta Pix na Caixa Econômica Federal, aberta para o pagamento Pix, e todos os corintianos pagarão e vai sobrar dinheiro [para Memphis continuar]”. Em seguida, Moraes retoma o tema em pauta na sessão. LEIA TAMBÉM

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Fez o Pix

Alexandre de Moraes já fez a sua contribuição para a campanha que pretende quitar a Neo Química Arena. O Metrópoles teve acesso ao certificado que confirma a informação. Imagem colorida de certificado de doação de Alexandre de Moraes. Imagem de certificado de doação do Alexandre de Moraes. O ministro não revelou o valor da contribuição. A campanha é uma iniciativa da torcida do Corinthians lançada na noite da última quarta-feira (27/11). O objetivo da vaquinha é arrecadar R$ 700 milhões e ajudar na quitação da Neo Química Arena, estádio da equipe alvinegra. Cerca de R$ 15 milhões já foram arrecadados em menos de 48 horas. Segundo a Gaviões da Fiel, já foram efetuadas 300 mil transferências Pix para a campanha – aproximadamente 400 QR Codes por minuto. Fique por dentro do que acontece em São Paulo. Siga o perfil do DE SP no Instagram. Faça uma denúncia ou sugira uma reportagem sobre São Paulo por meio do WhatsApp do DE SP: (11) 99467-7776.

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Salário mínimo pode chegar a R$ 1.528 em 2025: entenda as projeções e impactos econômicos

Pela fórmula atual, salário mínimo subiria a R$ 1.528 em 2025. Valor é mais do que o previsto no Orçamento de 2025, de R$ 1.509, e representaria acréscimo de R$ 116 em relação ao salário mínimo de 2024. O salário mínimo subiria a R$
1.527,71 em 2025, seguindo a atual fórmula estabelecida pela política permanente de valorização do mínimo do governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

A fórmula de cálculo usa a inflação de novembro — medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), usado de referência para o reajuste do piso salarial e de benefícios sociais, e divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta terça-feira (10/12) —, e o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) de dois anos antes. O valor final de R$ 1.528 (a lei estabelece que o valor seja arredondado para cima) representaria aumento de 8,1% em relação ao salário mínimo de 2024, de R$ 1.412. O reajuste corresponderia a acréscimo de R$ 116 ao mês.

O possível aumento no salário mínimo de 2025 fica acima da proposta presente no Projeto de Lei Orçamentária Anual (PLOA), de R$ 1.509. O texto foi encaminhado em agosto ao Congresso Nacional e aguarda aprovação. No entanto, o pacote de revisão de gastos públicos, enviado ao Congresso no fim deste ano, prevê que o piso salarial passará a seguir a regra do arcabouço fiscal. Hoje, o arcabouço estabelece uma banda (ou seja, um intervalo de tolerância) para o aumento real (descontada a inflação) das despesas, que varia de 0,6% a 2,5% ao ano.

A ideia desse mecanismo é frear a ampliação descontrolada dos gastos em momentos favoráveis da economia. Com a mudança, o piso terá um teto de 2,5%. Com isso, o salário mínimo subiria não para R$ 1.527,71, mas para R$ 1.517,34. Assim, o valor ficaria R$ 105 maior que o vigente neste ano, e R$ 11 abaixo da política atual. O texto que estabelece é um projeto de lei, que precisa passar pela aprovação do Congresso.

Desde 2023, foi instituída a nova política de reajuste do mínimo, que se baseia em um índice que combina a inflação do ano anterior e a variação positiva do Produto Interno Bruto (PIB) — a soma de toda a riqueza produzida no país — de dois anos anteriores, a partir de 1º de janeiro. Vale destacar que o valor projetado para o próximo ano (R$ 1.521) ainda é uma estimativa e pode mudar. Isso porque o piso salarial oficial apenas será conhecido em 10 de dezembro, quando serão divulgados os dados da inflação e do INPC referentes a novembro.

O reajuste do mínimo não altera apenas os vencimentos de quem recebe o piso nacional, mas também implica o reajuste de diversos benefícios, como o Benefício de Prestação Continuada (BPC) e os pagamentos do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). Assim, é importante estar atento às mudanças e aos impactos dessas decisões para o cenário econômico do país.

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