Ministro vai disponibilizar auditoria para checar dívidas de Goiás na área da saúde

O governador Ronaldo Caiado (DEM) aproveitou a agenda de compromissos em Brasília, nesta quarta-feira (9), para visitar o Ministro da Saúde, Luiz Mandetta e apontar as principais dificuldades e demandas do Estado na área. Caiado expôs a grave situação da saúde pública em Goiás. “O Hospital Materno-Infantil vive um colapso completo, é desesperador. As crianças e recém-nascidos não têm condições de sobreviver diante desta situação”, afirmou o democrata. O Ministro se sensibilizou com a caótica realidade enfrentada. “O Ministério da Saúde não vai se furtar de estar ao lado do governador e principalmente da população”, explicitou o Ministro da Saúde.

Outra grave situação exposta pelo governador Caiado é referente ao Hospital de Urgências de Goiânia (HUGO). “O Hugo possui medicamentos e insumos para se manter no máximo por mais 15 dias. Os fornecedores já afirmaram que não repassam mais os materiais caso não haja recursos para pagamento à vista, afinal, o Estado não os pagou. Só para as OSs, Goiás deve mais de 300 milhões”, contou.

O Ministro Luiz Mandetta afirmou que a primeira preocupação é manter o ponto de equilíbrio do Estado. “Nós já alertávamos o Ministério da Saúde do governo anterior sobre a situação de Goiás e hoje temos uma equipe olhando com muita atenção o Estado para fazer as habilitações que forem necessárias para garantir recursos para a equipe do governador”, ponderou Mandetta.

O Ministro declarou que colocou uma equipe de auditoria à disposição do governo de Goiás para checar a dívida do Estado relacionada a saúde e posteriormente garantir os recursos federais necessários para garantir atendimento de qualidade aos cidadãos. “O Governo Federal e o Governo de Goiás vão enfrentar essa grave crise e asseguraremos um sistema de saúde mais sólido e mais confiável”, finalizou Mandetta.

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Procurador da República abre inquérito para investigar ação da PRF

O procurador da República no Rio de Janeiro, Eduardo Santos de Oliveira Benones, coordenador do Controle Externo da Atividade Policial, instaurou um procedimento investigatório criminal para apurar os motivos que levaram três policiais rodoviários federais a atirarem diversas vezes contra um carro com cinco pessoas da mesma família, na Rodovia Washington Luís (BR-040), na véspera de Natal. Um dos tiros atingiu a jovem Juliana Leite Rangel, 26 anos, na cabeça. O pai de Juliana, Alexandre Rangel, sofreu um ferimento na mão.

Na medida, o procurador determina que a Polícia Federal fique à frente das investigações e que a Polícia Rodoviária Federal forneça a identificação dos agentes envolvidos no caso e a identificação dos autores dos disparos contra o carro da família.

Benones determinou ainda o afastamento imediato das funções de policiamento dos agentes envolvidos, além do recolhimento e acautelamento das armas, de qualquer calibre ou alcance em poder dos agentes rodoviários, independente de terem sido usadas ou não para a realização de perícia técnica. Ele também quer saber se a PRF prestou assistência às vítimas e seus familiares e qual é o tipo de assistência.

O procurador da República Eduardo Benones determinou ainda que a Polícia do MPF faça diligências no Hospital Adão Pereira Nunes, em Duque de Caxias, onde Juliana está internada, para apurar o estado de saúde da vítima, com declaração médica, e a identidade da equipe responsável pelo acompanhamento do tratamento da paciente.

Benones também expediu ofício à Concessionária Rodoviária Juiz de Fora-Rio (Concer) requisitando as imagens da noite do dia 24, entre 20h e 22h.

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