Atualmente, a Primeira Turma é composta por Moraes, relator da ação penal da tentativa de golpe, Cármen Lúcia, Luiz Fux, Flávio Dino e Cristiano Zanin. Dino assumiu em fevereiro de 2024, preenchendo a vaga deixada por Luís Roberto Barroso. Desde então, observa-se um aumento nas ressalvas feitas por Fux, após o recebimento da denúncia da trama golpista.
A proximidade entre os ministros da Primeira Turma, em especial com Alexandre de Moraes, relator do caso, tem se mostrado significativa. Essa conexão reflete nos julgamentos e deliberações do colegiado, que agora tem Fux como um dos membros mais ativos e críticos, ao contrário de sua postura inicial. A entrada de Dino também impactou a dinâmica do grupo, trazendo novas perspectivas e opiniões para as discussões.
O histórico de cada ministro na Corte também influencia suas posições e posicionamentos diante de questões polêmicas, como a trama golpista envolvendo o presidente Bolsonaro. Com diferentes backgrounds e experiências, os integrantes da Primeira Turma contribuem para um debate rico e plural, que leva em consideração diversos pontos de vista e interpretações.
Essa diversidade de opiniões e abordagens enriquece as decisões tomadas pelo colegiado, garantindo um olhar amplo e aprofundado sobre questões complexas e delicadas. A presença de juristas renomados e de perfil técnico como Zanin, somada à atuação de ministros com vasta experiência no meio jurídico, como Cármen Lúcia, amplia o escopo de análise e argumentação nos casos em pauta.
O papel de cada ministro na Primeira Turma é fundamental para a construção de uma jurisprudência sólida e coerente, que respeite os princípios constitucionais e os direitos fundamentais. O alinhamento a Moraes na condução do processo da trama golpista demonstra a importância da colaboração e do diálogo entre os membros do colegiado, visando sempre a justiça e a democracia em suas decisões.