Ministros do STF observam movimento de fuga de Zambelli e possibilidade de inclusão na Interpol: Bolsonarista abandonada.

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Ministros do STF veem movimento de fuga de Zambelli e avaliam possibilidade de
inclusão da deputada na lista da Interpol

Caso fique comprovado que a saída da deputada federal do país teve como objetivo
escapar da aplicação da lei penal, ela pode ter a prisão preventiva decretada,
segundo integrantes do STF que acompanham o caso de perto.

Bolsonarista raiz, Zambelli está ‘abandonada a própria sorte’

Ministros do Supremo Tribunal Federal ouvidos pelo blog veem um movimento de
fuga da deputada federal Carla Zambelli. Na explicação
de um integrante da corte, a deputada evadiu do país para evitar a aplicação da
lei penal.

Sem respaldo político, Zambelli seguiu o exemplo de Eduardo Bolsonaro e deixou o
Brasil nesta terça (6) em busca de apoio internacional. A viagem acontece 20
dias depois de a parlamentar ser condenada, pelo Supremo Tribunal Federal (STF),
a 10 anos de prisão pela invasão ao sistemas do Conselho Nacional de Justiça (CNJ).

A movimentação é vista por ministros do STF que acompanham o caso de perto
como uma tentativa individual de evitar consequências legais no país, onde ela já
enfrenta condenações e é alvo de investigações da Polícia Federal.

Não há informações oficiais sobre o destino de Carla Zambelli. Ela disse apenas
que se baseará na Europa.

Eles avaliam a possibilidade de considerar Zambelli foragida, caso fique
comprovado que sua saída teve como objetivo escapar da aplicação da lei penal.
Nesse cenário, ela pode ter a prisão preventiva decretada e ser incluída na
lista de procurados da Interpol.

A expectativa agora gira em torno da reação do STF, da Polícia Federal e da
Câmara dos Deputados, diante do avanço das investigações e da ausência da
parlamentar do território nacional.

A viagem internacional de Zambelli, que teve o passaporte devolvido e não pode
ser considerada foragida, levanta suspeitas sobre uma possível tentativa de
driblar as apurações. Até agora, não há informações oficiais sobre seu destino
nem previsão de retorno. Ela disse apenas que se baseará na Europa.

Conhecida por sua atuação radical no bolsonarismo, a deputada está politicamente
isolada e sem apoio do grupo do ex-presidente Jair Bolsonaro. Ele atribui a
Zambelli parte da responsabilidade por sua derrota em 2022, devido ao episódio
em que ela perseguiu um homem armada nas ruas de São Paulo às vésperas do
segundo turno.

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