Ministros e parlamentares se confrontam em embates tensos no Congresso: relembre os episódios mais polêmicos

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Embates entre ministros e parlamentares expõem tensão no Congresso; relembre episódios

Em meio a discussões acaloradas, confrontos entre ministros do governo federal e parlamentares da oposição têm se tornado cada vez mais frequentes no Congresso. Em meio a trocas de acusações, gritos e ironias, esses embates renderam momentos tensos — e até virais — nos últimos anos.

No ano de 2023, as sessões com o então ministro da Justiça e atual ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Flávio Dino, geralmente terminavam em tumulto. Em uma dessas sessões, o deputado André Fernandes (PL-CE) afirmou que Dino respondia a 277 processos judiciais, citando o site JusBrasil como fonte. Dino rebatendo, ironizou a informação falsa dizendo: “Dizer que eu respondo a 277 processos com base no JusBrasil se insere no mesmo continente mental de quem acha que a Terra é plana.”

Em uma audiência no Senado, Dino protagonizou um embate com o senador Marcos do Val (Podemos-ES), ex-instrutor da SWAT americana. Após ser provocado pelo senador, Dino respondeu com uma frase icônica: “Se o senhor é da SWAT, eu sou dos Vingadores.” A declaração arrancou gargalhadas da plateia e viralizou na internet.

Em outra ocasião, Dino discutiu com o senador Sérgio Moro (União Brasil-PR), ex-juiz da Lava Jato, após Moro acusar o ministro de responder às perguntas com deboche. Dino reiterou que respondia com seriedade a perguntas sérias e defendeu-se de possíveis ataques. A troca de farpas entre os dois incluiu referências às acusações de conluio entre Moro e procuradores na operação Lava Jato.

Em março, um embate entre o senador Sergio Moro (União-PR) e o ministro da Previdência, Wolney Queiroz, esquentou o clima em uma audiência sobre fraudes no INSS. Wolney questionou a atuação de Moro quando era ministro da Justiça diante das denúncias, gerando acusações mútuas e um clima de confronto na audiência.

Na Comissão de Finanças e Tributação, Fernando Haddad enfrentou críticas por medidas econômicas impopulares. O deputado Kim Kataguiri questionou a linha do PT quanto ao aumento da arrecadação por meio da alta de tributos. Haddad afirmou que é preciso mais tempo para decidir sobre a retomada da taxação federal, rebatendo acusações de que estaria “lacrando” o debate. A réplica de Kataguiri incluiu questionamentos sobre privilégios e posicionamento do Ministério da Fazenda em relação à imposição de impostos.

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